Pelo placar de 6 a 5, depois de quase 11 horas o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ex-presidente Lula pode ser preso mesmo antes de serem julgados todos os recursos que seus advogados de defesa apresentem. Quando a ministra Rosa Weber votou rejeitando o pedido de habeas corpus já era um sinal de que a noite não era favorável ao líder petista. Quando o placar ficou empatado em 5 a 5, faltando apenas o voto da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, já era sabido que ela marcaria o "gol" que decretou a derrota de Lula. A defesa dele tem até sexta-feira para entrar com o tal de embargo do embargo, algo que é raramente aceito, mas nada impede que o juiz Sérgio Moro decrete sua prisão. Tanto Lula como militantes do PT que estavam com ele demonstram desânimo e desolação. E houve muita comemoração em vários pontos do país. O Brasil deve à firmeza de três mulheres esta vitória contra a corrupção que certamente assusta os demais políticos corruptos: a procuradora-geral da República Raquel Dodge e as ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia.
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