A informação
está no site do jornalista Claudio Humberto e demonstra mais
uma vez a inutilidade do Senado, onde um presidente eterno se utiliza de
atitudes próprias dos "coronéis" do passado, onde uma
"carteirada" vale tanto quanto uma lei:
Aspones de
senadores ocupam espaço em comitê para atrapalhar jornalistas
O Senado inventou uma maneira de atrapalhar o trabalho dos
jornalistas que fazem a cobertura de fatos e malfeitorias dos senadores:
aspones de parlamentares ocupam os lugares no Comitê de Imprensa, dificultando
o trabalho dos jornalistas no acompanhamento das sessões. O presidente do
Comitê, jornalista Fabio Marçal, informou haver se queixado diretamente ao
presidente do Senado, José Sarney, e a seu assessor Fernando Cesar Mesquita,
responsável pela área, mas foi inútil: fizeram ouvidos de mercador. David
Ermelich, assessor do Senado, no entanto, informou que Sarney teria recomendado
a Mesquita o atendimento à solicitação do presidente do Comitê de Imprensa.
Após a publicação da notícia neste site, Ermelich mudou sua resposta. Afirmou
haver consultado as reivindicações do Comitê de Imprensa e que nelas não há
referência ao espaço subtraído dos jornalistas. Disse ainda que o próprio
Comitê tem "autoridade" para solicitar que os assessores sejam
retirados do local. A Polícia Legislativa informou ao Comitê que ao serem
solicitados a se retirar do espaço, os aspones dão carteirada, desafiando os
agentes a procurarem os respectivos senadores. A assessoria do Senado ainda
ameaçou este site com publicação de nota, em seu portal, para
"desmentir" a notícia. Fábio Marçal explicou que os aspones são
facilmente identificáveis pelos crachás de cor amarela. E exemplificou a
dificuldade: nem mesmo a jornalista Gabriela Guerreiro, da Folha de S.
Paulo, que está grávida, conseguiu se sentar porque todos os lugares
estavam tomados por aspones. Aspones e mal-educados.
Por causa de
fatos como este é que a pergunta sempre se repete: PARA QUE SERVE O SENADO?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não saia do Blog sem deixar seu comentário