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12 de abril de 2011

Desarmamento: Sarney quer agora plebiscito

A notícia está no site UOL Notícias:

Senado propõe plebiscito sobre desarmamento em outubro

Sarney quer um novo referendo sobre desarmamento
Ao final da reunião com os líderes partidários, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) anunciou nesta terça-feira (12) que apresentará hoje um projeto de decreto legislativo para realizar um plebiscito 1º domingo de outubro sobre comercialização de armas e munição. “Vou apresentar, hoje, que em 1º domingo de outubro [haja] um plebiscito, não referendo, porque referendo seria para aprovar algo que já existe e o plebiscito é para consultar se podemos ou não modificar a lei que já existe tornando livre a venda de armas", disse Sarney. A notícia esclarece que por ser em regime de urgência, a proposta não terá de passar nas comissões temáticas e será discutida e analisada no plenário do Senado e da Câmara. Se aprovada, seguirá para sanção presidencial;

Sarney está propondo que os eleitores de todo país compareçam às urnas responder "Sim" ou "Não"  à pergunta: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. A intenção é agilizar a elaboração de um projeto para modificar a lei e o que foi referendado em 2005, caso a proibição seja aprovada.O veterano senador acha que foi um erro o voto de mais de 60% da população, que para ele foi induzida ao erro, dizendo: "Estamos verificando que a venda de armas no país de nenhum modo alcançou o que julgavam, garantir segurança ao cidadão. Ao contrário, torna-o mais vulnerável porque, cada um que tem arma passa a ser objeto de procura dos bandidos e infratores para com essa arma cometer crimes que a sociedade tanto repudia”;

A proposta não tramitará pacificamente nos plenários tanto da Câmara como do Senado, pois as opiniões estão bastante divididas, mesmo entre integrantes da bancada governista, que apoia a proposta de Sarney, que não a apresentaria sem o aval do Planalto, onde ainda permanece o sabor de derrota no referendo de 2005, quando o Governo foi o grande derrotado com mais de 59 milhões rejeitando a proposta e mais de 33 milhões votaram pelo "sim". Aproveitando a comoção da tragédia de Realengo, talvez houvesse oportunidade para uma ampla vitória da proposição governista;

Mas a questão continua sendo a mesma, que é a população ter a garantia de que o desarmamento também vai ocorrer em relação ao contrabando de armas e à sua venda ilegal, de modo que não surjam outros Wellingtons comprando revólveres e munição em qualquer birosca por aí.

2 comentários:

  1. Agora, cada vez que ocorrer uma tragédia como a que houve no Rio, vão retornar a questão do desarmamento das pessoas de bem.
    Todos sabemos que os bandidos não vão em lojas especializadas comprar armas e munições, mesmo porque as que eles procuram não têm lá.
    Os bandidos contrabandeiam estas armas e muitas vezes atacam postos e quartéis das polícias e até do exército para furtar armamento.
    JÁ CHEGA DESTA CONVERSA MOLE QUE NÃO RESOLVE.

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  2. Que se proiba a fabricação, comercialização e consumo de bebidas alcoólicas no Brasil. Ou que se normalizem todas as drogas. Chega de hipocrisia, vocês todos que votaram errado em 2005, persuadidos pelos fabricantes de munições e armas de fogo. E que Sarney seja recolhido ao pijama.

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