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Senado propõe plebiscito
sobre desarmamento em outubro
Sarney quer um novo referendo sobre desarmamento |
Ao final da reunião com os líderes partidários, o presidente do
Senado, José Sarney (PMDB-AP) anunciou nesta terça-feira (12) que apresentará
hoje um projeto de decreto legislativo para realizar um plebiscito 1º domingo
de outubro sobre comercialização de armas e munição. “Vou apresentar, hoje, que
em 1º domingo de outubro [haja] um plebiscito, não referendo, porque referendo
seria para aprovar algo que já existe e o plebiscito é para consultar se
podemos ou não modificar a lei que já existe tornando livre a venda de
armas", disse Sarney.
A notícia esclarece que por ser em regime de urgência, a proposta não terá de
passar nas comissões temáticas e será discutida e analisada no plenário do
Senado e da Câmara. Se aprovada, seguirá para sanção presidencial;
Sarney
está propondo que os eleitores de todo país compareçam às urnas responder
"Sim" ou "Não" à pergunta: “O comércio de armas de
fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. A intenção é agilizar a
elaboração de um projeto para modificar a lei e o que foi referendado em 2005,
caso a proibição seja aprovada.O veterano senador acha que foi um erro o voto
de mais de 60% da população, que para ele foi induzida ao erro, dizendo: "Estamos verificando que a venda de armas no país de
nenhum modo alcançou o que julgavam, garantir segurança ao cidadão. Ao
contrário, torna-o mais vulnerável porque, cada um que tem arma passa a ser
objeto de procura dos bandidos e infratores para com essa arma cometer crimes
que a sociedade tanto repudia”;
A
proposta não tramitará pacificamente nos plenários tanto da Câmara como do Senado,
pois as opiniões estão bastante divididas, mesmo entre integrantes da bancada
governista, que apoia a proposta de Sarney, que não a apresentaria sem o aval
do Planalto, onde ainda permanece o sabor de derrota no referendo de 2005,
quando o Governo foi o grande derrotado com mais de 59 milhões
rejeitando a proposta e mais de 33 milhões votaram pelo "sim".
Aproveitando a comoção da tragédia de Realengo, talvez houvesse oportunidade
para uma ampla vitória da proposição governista;
Mas a questão continua sendo a
mesma, que é a população ter a garantia de que o desarmamento também vai
ocorrer em relação ao contrabando de armas e à sua venda ilegal, de modo que
não surjam outros Wellingtons comprando revólveres e munição em qualquer
birosca por aí.
Agora, cada vez que ocorrer uma tragédia como a que houve no Rio, vão retornar a questão do desarmamento das pessoas de bem.
ResponderExcluirTodos sabemos que os bandidos não vão em lojas especializadas comprar armas e munições, mesmo porque as que eles procuram não têm lá.
Os bandidos contrabandeiam estas armas e muitas vezes atacam postos e quartéis das polícias e até do exército para furtar armamento.
JÁ CHEGA DESTA CONVERSA MOLE QUE NÃO RESOLVE.
Que se proiba a fabricação, comercialização e consumo de bebidas alcoólicas no Brasil. Ou que se normalizem todas as drogas. Chega de hipocrisia, vocês todos que votaram errado em 2005, persuadidos pelos fabricantes de munições e armas de fogo. E que Sarney seja recolhido ao pijama.
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