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14 de março de 2016

O povo foi às ruas e disse: 'Fora Dilma!', 'Fora Lula!' e 'Fora PT!'

Cerca de 36 milhões de pessoas foram neste domingo às ruas de mais de 300 cidades brasileiras em todos os estados e na Capital Federal tendo como principal foco o pedido para que a presidente Dilma deixe o cargo e que o ex-presidente Lula seja condenado como principal responsável pelas falcatruas cometidas pelos petistas e aliados apuradas pela Operação Lava-Jato. O tríplex de Guarujá e o sítio em Atibaia cuja propriedade é atribuída a Lula estavam entre os temas mais focalizados. O fato é considerado como a maior manifestação contra um presidente da República em toda a História superando em muito as manifestações da campanha "Diretas Já" na década de 1980;

O número de pessoas que se vestiram de verde e amarelo demonstrou que não suporta mais os casos de corrupção já constatados, daí a justificativa ao apoio unânime ao juiz Sérgio Moro, cuja atuação junto a um grupo de jovens procuradores já mandou muita gente de peso político para atrás das grades, e que deve também mandar para o xadrez alguns ocupantes de cargos eletivos e até ministros. A quantidade de pessoas - havia famílias inteiras, como gente de todas as idades - pedindo o impeachment de Dilma fez com que líderes dos partidos aliados admitissem o movimento servirá de combustível de pressão para o afastamento da presidente. A preocupação dos governistas tem motivo. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá esta semana qual o ritual a ser cumprido pela Câmara dos Deputados para o impeachment. O presidente daquela Casa Legislativa espera o pronunciamento do STF para deslanchar o processo;

Com sua falta de jogo de cintura político, a presidente Dilma resolve dar mais assunto para a oposição. Reclamou contra o que seria uma violência uma invasão à sede da União Nacional de Estudantes (UNE), entidade que tem histórico de invasões até em dependências de órgãos públicos, e também por não fazer nenhuma referência e muito menos condenações às invasões violentas feitas há poucos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), invadindo e depredando órgãos públicos, matando animais em fazenda e também destruindo plantações tanto de árvores frutíferas como destinadas a testes de laboratório. Não foi a toa que a presidente convocou uma reunião de emergência com seus principais assessores para a noite de ontem, logo após tomar conhecimento do tamanho da multidão que quer vê-la fora do Palácio do Planalto. Nesta semana teremos fortes emoções.

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