Do 'Tchu tchá tchá' ao silêncio de Cachoeira, é melhor desligar a TV
- Mesmo no dia em que Carlinhos Cachoeira vai depor (?), há um assunto que não trata da política nacional mas que merece ser abordado. Matéria publicada esta semana na revista e no site da 'Época', com o título 'Do tchan ao tchu tchá tchá' discorre sobre os refrões com onomatopeias que estão fazendo sucesso nas músicas (?) mais tocadas ultimamente. Aqueles que preferem melhor qualidade nas letras das músicas começaram suas críticas quando Michel Teló explodiu nas paradas com 'Ai, se eu te peço', tendo em vista a pobreza da letra daquela canção (?). Tudo bem, que hoje ninguém faz músicas e letras como aquelas produzidas por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, por exemplo, mas hoje a coisa anda demais;
- O que se ouve hoje são músicas (?) com letras onde se diz 'Oi, oi, oi, oi,oi ,oi, oi, vem quebrar com tudo, vamos danças com tudo'. Também tem 'Tchê, tcherere tchê tchê, tcherere tchê tchê, tchereretchê tchê,tchê, tchê, Gusttavo Lima e você'. E ainda 'Eu quero tchu, eu quero tchá. Eu quero tchu tchá tchá tchu tchu tchá'. Não acabou, pois podemos ouvir também coisas como 'Sou simples mas eu me garanto, sei fazer o lê lê lê, lê lê lê', e, por fim 'Ai, ai! Ai, ai, ai! Assim você mata papai'. Para piorar, todas essas 'obras' ganham ampla divulgação, principalmente em programas de auditório, como o 'Domingão do Faustão' ou em trilhas sonoras de novelas, especialmente da TV Globo. Some-se a isso as coreografias, pois cantar é o de menos hoje em dia, quase sempre com conotações sensuais, fazendo as plateias participar do espetáculo;
- Enquanto aguardamos as 'canções' que serão ouvidas, ou não, na CPMI do Cachoeira, temos por aí essa imensa quantidade de sucessos para nos distrair, ou então podemos dar outra utilização ao nosso tempo, que começaria com o simples ato de desligar a TV, para não ouvir tais 'músicas', nem curtir o silêncio de Carlinhos Cachoeira.
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