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14 de janeiro de 2018

A diferença entre ministros de ontem e hoje

A República Brasileira já teve ao longo dos anos ministros que eram admirados até no exterior por suas qualidades e eram referências em suas áreas de atuação. Entre eles estavam Osvaldo Aranha, Mário Henrique Simonsen, Adib Jatene, além de outros. Eram reconhecidos internacionalmente, nenhum deles tinha problemas com a Justiça. Atualmente, a nomeação de ministros é alvo do noticiário policial, com muitos deles indo para atrás das grades ao saírem do cargo. O critério não é mais a qualidade técnica para o exercício do cargo, somente a vinculação partidária. Tem de ser filiado a um partido da base aliada do Governo no Congresso Nacional, sempre montada com base em conchavos e negociatas, cujo ponto principal é a distribuição de propinas obviamente com desvio de dinheiro público. Antigamente, havia o cuidado de se nomear quem acima da qualidade não tivesse manchas morais. Hoje, assistimos quem deveria zelar pela moralidade agir de forma contrária. O presidente Michel Temer luta para ter em seu ministério quem tenha uma robusta "ficha-suja". Como o antigo ditado diz que "a esperança é a última que morre", vamos continuar esperando que pelo menos a partir de 2019 alguém mude tal critério de escolha. Nisso podemos contribuir votando em outubro com cuidado e afastando da vida política do país os que hoje ajudam a ridicularizar o Brasil diante do mundo.

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