Os novos direitos das domésticas certamente provocarão desemprego
- O Senado aprovou ontem, em segundo turno, por 66
votos a favor e nenhum contrário, as mudanças na Constituição
que concedem mais 16 direitos aos empregados domésticos. A
profissão é regulamentada por uma lei de 1972, que assegurou, por exemplo,
13º salário, folgas remuneradas, aviso-prévio e aposentadoria. Com a
promulgação da PEC das domésticas, marcada para 2 de abril, os
empregados terão os mesmos direitos garantidos aos demais trabalhadores. A
orientação para os patrões é fazer um novo contrato, cadastrar o
empregado na Caixa e emitir todo mês uma guia com o depósito
do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), correspondente a 8%
ao vencimento mensal, incluindo a soma do salário, mais horas
extras, se houver. De acordo com especialistas no trabalho de empregados
domésticos, num primeiro momento poderá haver o risco de diminuição de
empregos formais. Está tudo muito bonito, mas vêm muitos problemas por
aí;
- No Rio de Janeiro, por exemplo, o salário mínimo
regional dos empregados domésticos é de R$ R$ 802,53. Se já era um tanto
dispendioso para os patrões sem as novidades da PEC, agora a contratação de uma
'assessora para assuntos domésticos' fica mais difícil. Além disso, passa a
existir uma complicada burocracia principalmente no que se refere às
contribuições a que as empregadas domésticas passaram a ter direito. Como vai
ser para uma família cujo casal trabalhe fora de casa. Terá ainda que contratar
um contador para não haver erros que podem provocar multas e encarecer mais
ainda a relação entre patrões e empregados? Na grande maioria dos casos o
emprego doméstico é exercido por mulheres, que em caso de gravidez tem hoje
direito a quatro meses de licença. Se o casal trabalha fora teria que contratar
outra com os mesmos direitos;
- Outra grande dúvida pica por conta do horário
diário e semanal de trabalho. Quem vai fiscalizar isso? Ambos os lados poderão
ter prejuízos. E se na ausência dos patrões uma empregada doméstica, por
exemplo, a empregada ficar sentada na sala vendo TV? Seria necessário instalar
câmeras por toda a casa? Se a empregada dormir no local de trabalho, após
cumprir suas oito horas de trabalho ela passaria a ser hóspede da patroa, pois
qualquer atividade por parte dela implicaria em horas extras e também com direito
de receber adicional noturno;
- Tudo é muito bonito, mas a grande realidade é que a
empregada doméstica vai se transformar em artigo de luxo. Aprovaram uma lei que
transforma o empregador das domésticas em empresário. Houve até quem lembrasse
que existe até sindicato dos empregados domésticos. Surgiria, então, um
sindicato dos empregadores, como existem hoje os sindicatos patronais? Na
verdade, o que acontece é muita demagogia, pois famílias de classe de nível
médio não suportariam tais compromissos. Muitos dizem que haverá muito
empregados optando pela informalidade, uma vez que diminuirá muito o número
daqueles que queiram se sujeitar a enfrentar os problemas da nova legislação,
que tem aspectos de pura demagogia.
AGORA QUE VAMOS TER PUTAS NAS RUAS
ResponderExcluirsugiro que as empregadas sejam contratadas como servidoras voluntarias, na forma da lei do voluntariado,muito utilizado pelas igrejas com pastores e obreiras.
ResponderExcluirgersonnserrano@gmail.com
contrate empregadas como prestadoras de serviço na forma da lei de voluntários, como fazem as igrejas.
ResponderExcluirgersonnserrano@gmail.com
tel.81420486
tel.80016900
Oba! Estamos entrando no primeiro mundo...
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