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10 de julho de 2017

O brasileiro começa a não acreditar no Poder Judiciário

As pessoas que são calmas estão quietas e perplexas, enquanto as que se caracterizam pelo seu modo agitado e impaciente, andam de um lado para o outro, e às vezes até falando sozinhas, diante do momento em que vive o Brasil. Todos esses modos de reação começam quando há uma espécie de decepção com o Poder Judiciário, com o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente no julgamento de políticos que tenham praticado algum tipo de crime. É que os ministros condenam um criminoso e poucos dias depois ele é liberado do cumprimento da pena. Alguns são presos, mas em pouco tempo é solto, e se for para a prisão domiciliar fica totalmente livre porque falta tornozeleira eletrônica que é exigida, por falta de dinheiro para sua aquisição. E para culminar, os magistrados usufruem dois meses de férias (dezembro e janeiro) e também têm o recesso de julho. Dos 11 integrantes da nossa principal Corte, alguns se limitam às suas atribuições de julgadores e aplicadores da lei, mas outros não podem ver uma câmera de TV ou um microfone para logo procurar os holofotes e dar opiniões fora dos autos dos processos. Em face de tudo isso, não dá para a população concordar que a maior punição para um juiz que tenha praticado algum crime receba o “castigo” de não ter mais de trabalhar e receba integralmente seus polpudos vencimentos. A ministra Cármem Lúcia, presidente do STF, afirmou que o clamor do povo por Justiça não seria ignorado pelo Supremo. É isso que este mesmo povo espera.

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