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17 de julho de 2017

Dilma gasta viajando três vezes mais que os demais ex-presidentes

A maioria dos brasileiros não sabe que sustenta os gastos de ex-presidentes da República, mesmo que algum deles tenham metido a mão em dinheiro do Tesouro Nacional. Com certeza vai ficar mais admirado quando souber que a ex-presidente Dilma gastou mais de R$ 520 mil em 2017 com assessores em viagens pelo mundo para contestar e chamar de golpe o seu impeachment, valor que significa o triplo do que gastaram juntos os seus antecessores. Quando deixa a Presidência da República, o presidente que sai não perde parte dos privilégios do cargo. Em 2011, na saída de Lila, passaram a ser cinco os beneficiários pela medida: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e o próprio Lula. Cada um deles têm à sua disposição quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois veículos oficiais com motoristas, e, ainda, outros dois assessores pessoais. Pela mesma lei, um ex-presidente tem o direito de escolher qualquer pessoa para integrar o seu quadro de funcionários em cargo de comissão e decidir se os motoristas e seguranças andarão armados. Pela remuneração atual, os salários dos empregados dos antigos ocupantes do Palácio do Planalto, custeados pela Casa Civil, vão de R$ 2.100,00 a R$ 8.900,00. Apenas com o gasto em salários de seus oito servidores, um ex-presidente custa mensalmente R$ 40.800,00 mil aos cofres públicos. Em um ano, o pagamento dessas despesas – fora a manutenção e o combustível dos carros – chega a R$ 489.600,00 mil;
Pra que se tenha uma ideia deste absurdo, nos Estados Unidos, além de verba para gastos com a transição, ex-presidentes recebem fundos para a instalação de um escritório, que podem chegar a US$ 150 mil anuais (cerca de R$ 520 mil), e US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 3,5 milhões) anuais, destinados a viagens internacionais relacionadas à condição de representante do governo americano. Ex-presidentes recebem uma pensão anual superior a US$ 200 mil, que é transmitida para a família, em caso de morte. Há casos de altruísmo, com o da viúva de Ronald Regan, Nancy, que abriu mão da pensão presidencial. Ex-presidentes têm direito a proteção do serviço secreto americano até o fim de suas vidas. Embora não haja uma lei específica para antigos presidentes, aqueles com mais de cinco anos de serviços prestados ao governo se qualificam para os benefícios de saúde dos empregados federais (presidentes de um único mandato estão excluídos). Eles têm ainda direito a um funeral com honras militares.

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