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18 de fevereiro de 2013

"A cara do Congresso é igual ao focinho de Renan"

É assim que o povo vê o Congresso Nacional
  • O carnaval passou, mas o povo não se esqueceu do 'bloco de sujos' do Congresso Nacional. As eleições para a presidência das duas Casas Legislativas continuaram e ser motivo de revolta muitas vez com bastante humor e criatividade e certamente vão voltar a ser um  dos assuntos principais da semana. Mesmo durante os preparativos para os festejos de Momo (ou para as viagens que muitos fazem por força do 'feriadão'), mais de 1 milhão e 500 mil assinaturas foram colhidas pelas redes sociais solicitando o impeachment do novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), algo que não vai acontecer, pois cabe a ele acatar ou não o pedido. Por motivos óbvios, já sabemos que será o destino da petição. Afinal, o 'ficha-suja' alvo da solicitação é quem decide o destino dela. Renan nunca daria um tiro no próprio pé;
Criatividade mostra a revolta contra o Congresso
  • Em artigo publicado hoje, o jornalista Ricardo Noblat fala sobre o manifesto, destacando que o mesmo é o sucesso do momento, mas que quando o mesmo for encaminhado ao Congresso seu destino será a lata do lixo, pois não se trata de proposta de lei ordinária, quando ela tem que ser levada em consideração. Isso foi o que ocorreu com a Lei da Ficha Limpa, que só foi aprovada depois de muita pressão popular e mesmo assim somente às vésperas das eleições de 2010 e somente produzindo totais efeitos nas eleições do ano passado, mas com muitos 'fichas-sujas' ainda concorrendo a prefeito e vereador;
A pressão contra Renan vai continuar
  • Ricardo Noblat lembra que o Senado absolveu Renan Calheiros em 2007, apesar de todas as evidências de que o senador alagoano havia praticado prevaricação, nunca irá condená-lo agora. Sua votação maciça (56 votos em 81 possíveis) é prova disso. E diz de modo contundente: "A cara do Congresso é igual ao focinho de Renan". Destaca ainda que se por um acaso a petição for adiante, cabe a Renan indicar o corregedor e o presidente do Conselho de (falta de) Ética. Se tudo falhar, ainda existe o voto secreto no plenário. Ali, já se sabe o resultado: serão muito mais que 56 votos, pois há muitos 'fichas-sujas' que vão pensar em si mesmos. Amanhã poderá ser um deles e a fatura será descontada. Ano que vem a palavra estará com o eleitor.

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