-

1 de agosto de 2016

Ainda tem gente querendo ver Dilma de volta ao Palácio do Planalto?!

Um protesto internacional contra o afastamento de Dilma Rousseff reuniu neste domingo dezenas de pessoas em Lisboa. Os manifestantes fizeram apelos “pela democracia” e gritaram palavras de ordem contra o presidente Michel Temer, classificando a sua chegada ao poder de "golpe de Estado". Por volta das 19 horas no horário local (15 horas em Brasília), a praça do Rossio, em Lisboa, começou a animar-se com a progressiva concentração de ativistas, alguns transeuntes e poucos turistas. Uns transportavam bandeiras do Brasil, de Portugal, outros escreviam palavras de ordem em cartazes de várias cores com as incrições “Pela democracia”, “Fora Temer”, e “Volta, Querida”. As cerca de 60 pessoas presentes juntaram-se num pequeno cordão humano e enquadradas por uma grande faixa com a frase “Golpe nunca mais. Fora Temer”, enquanto se iniciavam os discursos de diversos representantes do Coletivo Andorinha – Frente Democrática Brasileira de Lisboa, e de outras associações;

Manifestantes que defendem a volta de Dilma Rousseff à Presidência da República participaram de uma passeata neste domingo, em Salvador. O ato começou no Campo Grande, centro da capital baiana e seguiu pela Avenida Sete de Setembro, até o Farol da Barra, onde ocorreu, pela manhã, outro ato a favor do impeachment de Dilma. Durante todo o percurso, manifestações artísticas e culturais foram a tônica da manifestação, como apresentações teatrais e uma banda que puxou o microtrio ao som de paródias de músicas populares com letras criticando Michel Temer e pedindo a volta de Dilma. “Volta querida” e “Fora Temer” foram as principais palavras de ordem dos manifestantes, que chegaram ao Farol da Barra por volta das 18 horas. No local - onde são comuns os atos contra Dilma – representantes das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, junto com integrantes de partidos políticos, centrais sindicais e sociedade civil se revezaram entre falas que defendiam a suspensão do processo de impeachment e criticavam as ações do governo de Michel Temer;

O resumo acima de duas notícias nos faz refletir em duas alternativas. Os brasileiros que se manifestaram em Portugal têm até alguma razão de não estarem vivenciando de perto o momento político e a crise econômica que ocorre por aqui, apesar do amplo noticiário divulgado pela mídia mundial. Mesmo com restrições, aceita-se. E o pessoal da Bahia? Não vê TV? Não lê jornal? Não conversa com os amigos? E, o fato mais espantoso: essa gente não faz compras nos supermercados nem nos açougues nem compra remédios nas farmácias? Isso nos leva a deduzir que essas pessoas podem ter sofrido uma lavagem cerebral e são fanáticas, ou estarão perdendo alguma "boquinha" com a saída de Dilma. Também não acompanham o noticiário informando que líderes do PT não acreditam que ela escape do impeachment e que não vão se desgastar tentando defendê-la para se preservarem de sofrer restrições de seus eleitores. Eles pensam nas eleições municipais de outubro, mas também nas de 2018. A outra e única hipótese que existem é a de essa gente estar chegando agora de algum outro planeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não saia do Blog sem deixar seu comentário