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27 de agosto de 2016

Para o PT, 50 pedidos de impeachment não eram golpes. E agora são?

Como um autêntico Usain Bolt, o PT é o recordista absoluto da modalidade "Pedidos de Impeachment". De 1990 até hoje, a Câmara dos Deputados recebeu 132 pedidos, dos quais o partido de Dilma Rousseff encaminhou nada menos que 50 deles, sendo absoluto no pódio desse "esporte". Isso significa que nenhum dos pedidos de impeachment, feitos com base na mesma legislação do que agora atinge Dilma, tenha sido taxado de golpe, como fazem hoje os seus defensores. Agora, com a maré sendo contrária, a "tropa de choque" dela grita para o mundo inteiro que a "presidentA" está sendo vítima de um golpe parlamentar. Agora, que estão no lado contrário do balcão da Câmara onde são dadas entradas dos pedidos, gritam (literalmente) que Dilma está sendo vítima de golpe e de não ser rspeitada a vontade de 54 milhões de eleitores, muitos deles já declaradamente arrependidos de terem votado nela;

Tudo o que tem acontecido no Senado Federal, onde se destaca a baixaria entre os pró e os contra o impeachment, é por causa do fim da Olimpíada Rio 2016. O espírito olímpico já saiu do foco depois do fechamento da Vila Olímpica, e hoje os adversários são incapazes de um simples aperto de mão entre vencedores e vencidos. O negócio é partir para a agressão, é estimular o "nós contra eles", transformando o Senado num ringue ou então numa arquibancada de estádio de futebol durante um clássico regional, tipo Vasco x Flamengo, Palmeiras x Corinthians, Grêmio x Internacional, Cruzeiro x Atlético e outros com o mesmo nível de rivalidade histórica. Para concluir, soube-se que o comportamento dos senadores "dilmistas" tem por principal objetivo demorar a conclusão do processo de afastamento de Dilma para que uma equipe de cinegrafistas grave cenas com ela para produção de um documentário contando a vida dela até ser cassada. Esse filme poderia ter um título bem sugestivo: "Os últimos dias de Dilma", para que façamos analogia com o histórico filma "Os últimos dias de Pompeia", uma vez que a passagem dela no Governo, a exemplo do que ocorreu com a cidade italiana, o Brasil também está sob escombros provocados pelo vulcão Dilma.

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