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4 de agosto de 2016

Tem gente que é contra a Olimpíada, mas nem tanto assim

O sucesso do revezamento da Tocha Olímpica pela Baixada Fluminense deixou muita gente com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Cadê os manifestantes misturando assuntos que nada têm a ver com o revezamento da Tocha, como os professores de Duque de Caxias reclamando de atraso de salário por parte a prefeitura local? Em Nilópolis, por exemplo, a cidade deu um show de educação e brasilidade. Foi vivenciada uma grande festa. Houve, no entanto, quem argumentasse que educação e civilidade eram algo positivo, porém, em relação aos governantes, não achasse legal decretar feriados, pois por mas dificuldades que já vivemos, tirar mais  um dia de faturamento dos comerciantes não foi algo interessante. Foi utilizado o antigo e célebre chavão de somos um país movido a festas, o "pão e circo".

Engraçada é a preocupação sobre quem vai ajudar apagar o aluguel das lojas e ou salário de funcionários. Alegam que algumas horas com suas lojas fechadas teriam prejuízo equivalente a um mês de aluguel, quando sabemos que a locação de imóvel comercial é muito cara. Faça-nos um favor. Arranjem outros argumentos. É bom lembrar que o fechamento dos estabelecimentos serviu a segurança deles em face da aglomeração de pessoas que estavam em frente aos mesmos para assistir e comemorar a passagem da Tocha Olímpica. Sei um caso de um comerciante revoltado que tinha fechado seu estabelecimento, desabafou com um colega cuja loja ainda estava aberta, reclamando por não está faturando, quando o outro advertiu que às 17 horas, hora então prevista para o término do revezamento em Nilópolis, veio a resposta: "Às 17 horas? Nessa hora vou assistir o jogo do Brasil no Futebol Feminino. Não vou deixar de ver mais um show da Marta". Feche-se o pano, rápido. Acabou o espetáculo de sandice e incoerência. 

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