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28 de setembro de 2014

Dilma na ONU: Osvaldo Aranha se mexe no túmulo


  • Causou perplexidade a passagem de Dilma Rousseff em Nova York, para participar de eventos promovidos pela ONU, principalmente na abertura da Assembleia Geral. Faz parte da praxe que o discurso de abertura seja pronunciado pelo primeiro mandatário do Brasil. Pois bem, Dilma transformou a tribuna em palanque eleitoral, com um pronunciamento digno de um palanque palanque de campanha;
  • E tem mais. O normal é que um Chefe de Estado seja a acompanhado de seu ministro das Relações Exteriores. Ela estava com do Assessor de Assuntos Internacionais, Gilberto Carvalho (alguém que fala por Lula no Governo), uma espécie de "ministro" não oficial. Isso comprova que o titular da pasta faz somente figuração;
  • Em outros eventos promovidos pela ONU, Dilma andou sempre na contramão. Quando o tema foi meio ambiente, ela não assinou nenhum acordo. Mas o pior ficou por conta da condenação aos fanáticos que estão cortando pescoços a torto e a direito. Ela discursou defendendo que haja negociação com eles, no que foi acompanhada por sua colega argentina. O discurso de Barack Obama deixou Dilma sem chão;
  • E tem mais uma mancada diplomática. No momento há nada menos que 28 embaixadores que não conseguiram apresentar suas credenciais à presidente por estar envolvida na campanha. Na comunidade diplomática isso tem um nome: descortesia. Com isso, 28 países estão sem representantes no Brasil;
  • E tem fanáticos que conseguem bater palmas para esses desastres. Coitado de Osvaldo Aranha.

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