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30 de setembro de 2014

Fim da compra de legenda e de venda de tempo na TV


  • Objetivando coibir a vergonhosa compra, muitas vezes milionárias, de legendas nanicas, na forma disfarçada de apoio, mas na realidade com outros objetivos, ou seja, para comprar preciosos segundos no tempo de TV e rádio no horário da propaganda eleitoral, o comentarista político Roberto Pompeu de Toledo apresenta esta semana uma interessante ideia;
  • Pelos critérios atuais, existe uma antidemocrática distribuição desse tempo que faz com que uma das candidatas a Presidente da República tenha seu tempo cinco vezes e meia do de sua concorrente. Pompeu de Toledo sugere uma divisão de tempo ao mesmo tempo proporcional e equilibrada;
  • A distância teria como base os votos obtidos na eleição anterior pelos partidos de cada candidato ou de suas coligações. Os com maiores votação disporiam igualitariamente de 8 minutos. Os demais, observando-se o mesmo critério, seriam divididos em grupos dispondo, respectivamente, de 5, 2 e um minuto. Seria muito mais democrático daquilo que hoje acontece;
  • Outra boa sugestão é para inibir os elevados gastos com a produção das aparições dos candidatos. Eles seriam obrigados a se apresentar ao vivo, falando diretamente com os eleitores, mostrando o que pretendem fazer sendo eleitos, sem produção orientada por marqueteiros;
  • Uma outra boa ideia é a proposta do fim do excesso de debates na TV, com vários canais promovendo a presença de candidatos apenas para elevação de seus índices de audiência. O maior exemplo vem dos Estados Unidos, onde ninguém é obrigado a votar, com o povo esperando o debate às vésperas da eleição, para ver se algum candidato vai fazer com ele saia de casa para votar;
  • Não custa nada discutirmos essas sugestões, porque o sistema político atual está na verdade mais do que ultrapassado.

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