Isadora: professora quer faturar uma grana dela |
- Há coisas que acontecem no Brasil que são de estarrecer. Existem pessoas que não têm limites quando buscam conseguir ganhar algum dinheiro utilizando a Justiça. Causa espanto a notícia estampada no site da Folha de São Paulo com o título Garota que narra problemas de escola na internet é acusada de calúnia. Muita gente ainda se lembra da estudante Isadora Faber, de 13 anos, que criou uma página no Facebook na qual narrava os problemas de sua escola, em Florianópolis. Pois bem, Isadora teve que ir à delegacia terça-feira, acompanhada de seu pai, onde foi prestar depoimento. Isso porque uma de suas professoras citadas na página no Facebook registrou boletim de ocorrência acusando a aluna da 7ª série de calúnia e difamação;
- Isadora escreveu na página ‘Diário de Classe’: "Nunca tinha entrado numa delegacia antes, mas lá dentro todos me trataram muito bem". Segundo a mãe de Isadora, Mel Faber, a professora de português não gostou de um comentário feito no dia 24 de agosto, onde Isadora dizia: "Hoje a professora de português Queila, preparou uma aula pra me 'humilhar' na frente dos meus colegas [...] Confesso que fiquei muito triste". O mais estranho é que a mãe da estudante disse que a professora já havia conversado com Isadora e o assunto estava encerrado. A família foi pega de surpresa quando recebeu a intimação. Quando a página ‘Diário de Classe’ foi amplamente noticiada, em menos de um dia Isadora viu sua página no Facebook ganhar mais de 100 mil seguidores e precisou faltar à aula para atender a todos os pedidos de entrevistas;
- Para tornar a atitude da professora mais estranha, é bom lembrar que os problemas da escola apontados por Isadora foram reais, ao ponto da direção do estabelecimento ter tomado providências para corrigi-los. Seguindo o exemplo da estudante de Santa Catarina, diversas páginas semelhantes foram criadas no Facebook, além de blogs semelhantes espalhados pelo Brasil. Não se sabe qual o objetivo da professora de Português, mas quem recorre à Justiça alegando ser vítima de calúnia e difamação certamente quer ser indenizada por conta da ofensa da qual julga ter sido vítima. Queremos que Isadora continue firme na sua página, estimulando outras a não deixar correndo frouxa a falta de qualidade do ensino no Brasil, a partir de uma sala de aula desconfortável ou até mesmo de um banheiro sem vaso sanitário e uma pia sem torneira;
- Certamente essa ação não irá adiante, fazendo-se com Isadora verdadeiramente Justiça.
Um absurdo que quem deveria educar e premiar, além de mordazmente não possuir o mínimo de caráter, seja a primeira a reprimir uma atitude tão louvável tomada por essa menina. Que, apesar de ser aluna, deu uma aula de cidadania a todos os habitantes do planeta terra e, quiçá, das galaxias desse ceuzão de meu DEUS.
ResponderExcluirSorte dessa professora que eu não seja um juiz tão déspota quanto ela. Pois, eu mesmo a chicotearia em praça pública...uma chicotada para cada real que pretendia receber como indenização...rsrs