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12 de junho de 2017

Mais de 3 mil policiais do RJ estão cedidos a órgãos estaduais

A intensidade dos nefastos fatos políticos tem desviado nossa atenção de outros sérios problemas que nos afetam diretamente. É o caso da segurança no Rio de Janeiro, com o aumento da ocorrência diária de assassinatos, assaltos, roubos, furtos e outros variados tipos de crimes. E tudo isso demonstra que é por demais precário o número de policiais para garantir a segurança dos cidadãos cada vez mais sendo impedidos de exercer o sagrado direito de ir e vir. Ao contrário dos bandidos, as pessoas estão ficando atrás das grades tal o aparato de segurança que instalam em suas residências, porque a invasão de relares está cada vez mais sendo uma rotina no dia a dia de cada um. O governador Pezão vive em Brasília quase implorando do Governo Federal o envio de tropas do Exército, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Rodoviária Federal;

No entanto, tomamos conhecimento através da imprensa de que o Governo do Estado dirigido pelo mesmo Pezão cedeu 3.161 policiais, bombeiros e agentes penitenciários para diversos órgãos, onde muitos deles exercem atividades totalmente diversas das suas atribuições. Somente da Polícia Militar são 2.044 que não irão prender ninguém. Do Corpo de Bombeiros, 921 soldados do fogo não estão disponíveis para apagar algum incêndio. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) está desfalcada de 71 agentes para atuar nas prisões superlotadas. Existem ainda 125 policiais que não foram informados à imprensa de onde são e onde estão. De todos os mais de 3 mil policiais, a maioria está na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com um deputado tendo mais de 20 à sua disposição. Lembramos que a Alerj dispõe de uma Polícia Legislativa. Aí estão fatos que mostram com total clareza a forma como o Estado do Rio vem sendo administrado nos últimos anos. Isso tem que mudar.

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