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6 de janeiro de 2016

Pezão municipaliza hospitais, mas aumenta verba de propaganda

Continuamos a ver diariamente notícias que nos deixam sem entender o que está realmente acontecendo, ou então confirmando que os administradores públicos a cada dia debocham mais um pouco do povo. O Brasil inteiro sabe da crise que atinge o setor da Saúde no Estado do Rio de Janeiro, muito especialmente na capital do estado. Por incrível que possa parecer, o governador Pezão acaba de entregar ao Município do Rio de Janeiro dois hospitais da rede estadual para serem administrados pelo prefeito Eduardo Paes. São eles o Albert Schweitzer, em Realengo, e o Rocha Faria, em Campo Grande, bairros da Zona Oeste da capital. Em 2015, os dois custaram aos cofres do Estado pouco mais de R$ 500 milhões. Pezão ainda pensa em repassar para a prefeitura carioca as UPAs localizadas na região, mas ainda não conseguiu atingir seu intento. Dá para se imaginar como ficará a população que já sofre com adiamento de consultas e até de cirurgias. Há acasos de morte em frente aos postos de saúde por falta de atendimento. Vai morrer mais gente;

Parece, no entanto, que o governador Pezão está mais interessado é em aparecer, É que mesmo o estado vivendo uma se suas piores crises financeiras, ele alterou para quase quatro vezes mais a previsão no Orçamento de 2016 da verba destinada a propaganda. No ano passado, a previsão era R$ 14 milhões. Para este ano, Pezão quer gastar nada menos que R$ 53 milhões. Dá para se imaginar que o governador está pouco se importando com a saúde pública, pois é certo que ele certamente vai estourar a previsão orçamentária, chegando a quase R$ 60 milhões com publicidade. A chamada publicidade institucional deveria ser proibida. O dinheiro do povo não deveria ser utilizado para o presidente da República, governadores e prefeitos mostrarem que fizeram o que tinham que fazer. A maior propaganda é a obra ou serviço usufruídos pelo povo, que se encarregaria de divulgar as ações do governo. Fora disso, tudo não passa de descaso e deboche.

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