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16 de janeiro de 2016

Dilma destina quase 1 bilhão de reais para o Fundo Partidário

As eleições deste ano servirão como teste para as eleições gerais de 2018. Um dos maiores problemas dos partidos está na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu as doações de pessoas jurídicas aos partidos políticos ou a candidatos para campanhas eleitorais. Existe uma aberração no Brasil (mais uma) que é o tal do Fundo Partidário, ou seja, um financiamento de campanha com dinheiro público. Os políticos ligados ao Governo apelaram e a presidente Dilma Rousseff resolveu dar uma ajuda aos seus companheiros. Ao encaminhar a proposta de Orçamento da União para este ano, ela destinou uma dotação de mais de R$ 311 milhões para o Fundo Partidário, mas com o apelo dos seus apoiadores ela autorizou o relator da Comissão Mista de Orçamento a alterar o valor para R$ 819 milhões, ou seja, uma 'pequena' majoração de 163%. Esse dinheiro servirá para contratar marqueteiros e produzir programas para os horários de TV e rádio;

Mas a presidente não quer deixar sua base aliada sem recursos para a campanha deste ano. Ela destinou nada menos que R$ 9 bilhões para emendas parlamentares, que agora são impositivas, para que os parlamentares possam fazer média com seus candidatos a prefeito e vereador (ou para eles mesmos, se concorrerem a prefeito). Na realidade, por trás disso tudo está a compra de apoio para tentar evitar o impeachment dela. Mas, o pior está na fato de que um eleitor que não seja obrigado a votar ou um cidadão que nem eleitor seja pagam do seu bolso essa orgia de gastos com dinheiro público, uma vez que todos pagam impostos;

Essa é mais uma demonstração de que aqueles que estão poder só enxergam a passibilidade de ali permanecerem. O Governo Federal desconhece o sentido da palavra prioridade. Mesmo sem dinheiro para Saúde, Educação, Transportes e Segurança, destina quase 1 bilhão de reais para o famigerado Fundo Partidário. Cuidam de destinar recursos se manterem os cargos e, se possível, poderem participar de esquemas que lhes garantam algum retorno em forma de propina. O que veremos mais uma vez é propagando enganosa, como aconteceu na campanha de 2014, quando a presidente Dilma prometeu que não aumentaria impostos e ainda insiste no retorno da CPMF - algo que será muito difícil de o Congresso apoiar -, metendo mais uma vez a mão no bolso dos contribuintes, que precisam reagir já nas eleições de outubro deste ano, não elegendo nem reelegendo candidatos ligados a esse verdadeiros sugadores de recursos públicos.

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