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24 de março de 2015

Estão se esquecendo: tráfico de influência também é crime

  • A variedade quase que diária de notícias sobre falcatruas praticadas especialmente na Petrobras, feitas por gente ligada ao Governo, faz com que deixemos de lado outras pessoas que também deveriam ser alvo de investigações por terem cometido outro tipo de crime, porém com a mesma gravidade dos praticados pelos 'petroleiros';
  • Pouco se tem falado da famosa Rose, aquela que se auto intitulava como 'namorada de Lula', uma forma de fazer andar com rapidez nos órgãos do Governo os pleitos que interessavam a pessoas de suas relações, aproveitando-se da intimidade que tinha com o então presidente. O nome disso é tráfico de influência;
  • É inadmissível que um ex-presidente da República, no caso Lula, atue como lobista de empresas construtoras e vá fazer 'palestras' em vários países (para onde viaja em aviões dessas empresas, que também financiam sua hospedagem em hotéis de alto luxo) e ofereça aos governos seus 'patrocinadores' para a realização de obras;
  • Se o mandatário alegar dificuldades financeiras, Lula garante que no caso da contratação da empresa o BNDES empresta o dinheiro necessário, a juros baixos e por longo prazo. Entra aí, com bastante força, o tráfico de influência. Isso foi amplamente praticado por Lula logo após sair do Governo. Vê-se, então, o quanto o ex-presidente é blindado;
  • O Código Penal enquadra com clareza o crime de tráfico de influência. Está lá no Art. 332: "Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função". O mesmo artigo prevê pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa;
  • Fica aqui a indagação: por que os casos de tráfico de influência praticados por Lula não são investigados? Sugerimos ao juiz Sérgio Moro que monte outra força-tarefa e investigue Lula, aproveitando para investigar também as 'consultorias' do ex-ministro José Dirceu, que também resultaram na contratação de empresas brasileiras para obras de altos valores, também com financiamento do BNDES.

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