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31 de janeiro de 2015

Governo tem rombo nas contas, o maior desde FHC

  • Os petistas estão sempre fazendo comparações entre os governos deles com os de FHC. São 12 anos de distância, mas não se livram do fantasma do ex-presidente tucano. Agora, mesmo que não queiram, vão ter que lidar com uma comparação nada favorável. É que as contas do Governo do exercício de 2014 apresentaram um rombo acima de R$ 17 bilhões, algo que não ocorria desde 1994, ano do inicio do Plano Real, quando FHC era ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco;
  • Como é sabido, o Brasil é o país que tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. A União tirou do bolso dos contribuintes mais de R$ 3 trilhões, mas as despesas com pessoal, programas sociais, custeio e investimentos, muito poucos, por sinal, foram maiores do que o Governo tomou do povo e que corresponde a cerca de cinco meses de trabalho;
  • A partir desses dados ficamos entendendo os cortes de gastos que a presidente Dilma determina mas não anuncia, deixando a 'batata quente' para algum ministro para não 'queimar o filme' dela, uma vez que ao mesmo tempo vem a notícia do aumento de tarifas de serviços públicos;
  • Tudo isso significa que o Governo terá que controlar despesas com programas como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, além daquelas com a Previdência Social. A grande preocupação certamente é com a imagem da 'gerentona' de Dilma, que pode se desgastar, visto que os petistas já voltaram ao palanque com vista às eleições de 2018;
  • Além de tanto problema, ainda tem o balanço da Petrobras, também rombudo, e também o desgaste com o "Petrolão". O segundo mandato de Dilma Rousseff parece que vai ser bem movimentado. A expectativa é sobre como vai atuar a oposição com tanta coisa para se falar. Certamente teremos muita chuva e trovoadas no meio político e não teremos nenhum volume morto nessa área, porque os fatos vão transbordar à vontade.

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