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25 de março de 2014

Deve um pastor evangélico ser candidato a cargo eletivo?

Tenho declarado muitas vezes aqui que algumas pessoas escrevem alguma coisa que gostaríamos de também ter escrito, porque são palavras que expressam o mesmo pensamento que temos sobre determinados assuntos. É o caso do que ocorre com o que escreveu no Facebook o Pastor e Professor Mauro Ramalho, Ministro Evangélico Jubilado da IPB e UIECB, expondo sua opinião sobre o caso de pastores serem ou não candidatos a cargos eletivos. Mauro Ramalho mantém quase que diariamente uma fanpage no Facebook intitulada "Reflexões Bíblicas", normalmente contendo mensagens de conteúdo doutrinário e destinadas em especial a leitores evangélicos. No entanto, o que será transcrito a seguir é para ser refletido por qualquer pessoa interessada em assuntos políticos:

Recebi, faz algum tempo, uma pergunta direta e objetiva: "Pastor, o que o irmão acha sobre pastores se candidatarem a cargos políticos?" Como penso que essa é uma questão sobre a qual há opiniões divergentes, resolvi tornar pública a minha OPINIÃO sobre o assunto em foco;

1º Penso que tanto os pastores como as igreja evangélicas não devem se envolver com a política partidária, ou seja, ambos não devem ter relações de compromissos com partidos políticos tais como: filiação e de apoio a qualquer um deles;

2º Entendo que a responsabilidade de pastores e igrejas é a de preparar cidadãos (Sujeitos de deveres e direitos) tanto para a Pátria Celestial como para com a sua Pátria terrena, de modo a exercer e a não se omitir, em suas responsabilidades de cidadãos conscientes de seus deveres e direitos;

3º Quanto aos pastores, que é o foco da pergunta, sou de opinião que a recomendação de Paulo feita Timóteo (2 Timóteo 2. Vs. 4) é bastante clara e embasa a minha opinião, diz Paulo: "Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil". (BLH);

4º Os pastores são Ministros (Servos) de Cristo, vocacionados (Chamados) e separados para um ministério (Serviço) específico e de alta relevância e responsabilidade. Entendo que há áreas da vida secular, exemplos: Magistério; Medicina e seu vários ramos, que podem contribuir para o alargamento do espaço de influência, testemunho e ação dos pastores. Entretanto, não creio que o exercício político-partidário, especialmente em nosso País, seja algo com o qual os pastores devam se envolver.

Não sei se fui bastante claro e suficientemente objetivo ao expor a MINHA OPINIÃO à pergunta do meu caro amigo e prezado interlocutor. Esta não é apenas uma "Opinião", é o meu desejo sincero.

Quanto à opinião do Pastor Mauro Ramalho, que é a mesma do responsável por este Blog, posso informar que em minha cidade (Nilópolis/RJ) houve um caso que bem demonstra como um pastor pode ser contaminado pelas suas companhias no mundo da política partidária. Um vereador havia sido eleito com o nome registrado como "Pastor XXX" (preferimos omitir seu nome). Numa reunião da 'base aliada' do prefeito da qual ele fazia parte estava sendo discutida a distribuição de um 'mensalão' para garantir as votações das matérias de interesse do Executivo. De propósito, o coordenador do grupo fez um cálculo de distribuição dos recursos sem destinar uma cota para o pastor-vereador. Entrou para a história o tamanho do soco que o ilustre edil deu na mesa. Como prêmio, ele foi derrotado na eleição seguinte.

Um comentário:

  1. Pastor para mim tem que estar na igreja prrgando5, ensinando, exortando, formando lideranças, supervisionando, aconselhando, administrando, enfim. .. pastoreando.

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