Tenho declarado muitas vezes aqui
que algumas pessoas escrevem alguma coisa que gostaríamos de também ter
escrito, porque são palavras que expressam o mesmo pensamento que temos sobre
determinados assuntos. É o caso do que ocorre com o que escreveu no Facebook o
Pastor e Professor Mauro Ramalho, Ministro
Evangélico Jubilado da IPB e UIECB, expondo sua opinião sobre o caso de
pastores serem ou não candidatos a cargos eletivos. Mauro Ramalho mantém quase
que diariamente uma fanpage no Facebook intitulada "Reflexões Bíblicas",
normalmente contendo mensagens de conteúdo doutrinário e destinadas em especial
a leitores evangélicos. No entanto, o que será transcrito a seguir é para ser
refletido por qualquer pessoa interessada em assuntos políticos:
Recebi, faz
algum tempo, uma pergunta direta e objetiva: "Pastor, o que o irmão acha
sobre pastores se candidatarem a cargos políticos?" Como penso que essa é
uma questão sobre a qual há opiniões divergentes, resolvi tornar pública a
minha OPINIÃO sobre o assunto em foco;
1º Penso que
tanto os pastores como as igreja evangélicas não devem se envolver com a
política partidária, ou seja, ambos não devem ter
relações de compromissos com partidos políticos tais como: filiação e de apoio
a qualquer um deles;
2º Entendo que a responsabilidade de pastores e igrejas é a
de preparar cidadãos (Sujeitos de deveres e direitos) tanto para a Pátria
Celestial como para com a sua Pátria terrena, de modo a exercer e a não se
omitir, em suas responsabilidades de cidadãos conscientes de seus deveres e
direitos;
3º Quanto aos pastores, que é o foco da pergunta, sou de
opinião que a recomendação de Paulo feita Timóteo (2 Timóteo 2. Vs. 4) é
bastante clara e embasa a minha opinião, diz Paulo: "Tome os ensinamentos
que você me ouviu dar na presença de muitas testemunhas e entregue-os aos
cuidados de homens de confiança, que sejam capazes de ensinar outros. Pois o
soldado, quando está servindo, quer agradar o seu comandante e por isso não se
envolve em negócios da vida civil". (BLH);
4º Os pastores são Ministros (Servos) de Cristo, vocacionados
(Chamados) e separados para um ministério (Serviço) específico e de alta
relevância e responsabilidade. Entendo que há áreas da vida secular, exemplos:
Magistério; Medicina e seu vários ramos, que podem contribuir para o
alargamento do espaço de influência, testemunho e ação dos pastores.
Entretanto, não creio que o exercício político-partidário, especialmente em
nosso País, seja algo com o qual os pastores devam se envolver.
Não sei se fui bastante claro e suficientemente objetivo ao expor a MINHA OPINIÃO à pergunta do meu caro amigo e prezado interlocutor. Esta não é apenas uma "Opinião", é o meu desejo sincero.
Quanto à opinião do Pastor Mauro Ramalho, que é a mesma do responsável por este Blog, posso informar que em minha cidade (Nilópolis/RJ) houve um caso que bem demonstra como um pastor pode ser contaminado pelas suas companhias no mundo da política partidária. Um vereador havia sido eleito com o nome registrado como "Pastor XXX" (preferimos omitir seu nome). Numa reunião da 'base aliada' do prefeito da qual ele fazia parte estava sendo discutida a distribuição de um 'mensalão' para garantir as votações das matérias de interesse do Executivo. De propósito, o coordenador do grupo fez um cálculo de distribuição dos recursos sem destinar uma cota para o pastor-vereador. Entrou para a história o tamanho do soco que o ilustre edil deu na mesa. Como prêmio, ele foi derrotado na eleição seguinte.
Pastor para mim tem que estar na igreja prrgando5, ensinando, exortando, formando lideranças, supervisionando, aconselhando, administrando, enfim. .. pastoreando.
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