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13 de dezembro de 2013

De olho nas eleições, Governo pode dispensar airbags nos automóveis. Isso mesmo!

Há coisas que acontecem no Brasil que causam revolta nas pessoas de bom senso. Por incrível que possa parecer, há setores do Governo Federal discutindo a adiamento da exigência de que todos os veículos fabricados em 2014 tenham freios ABS e airbags. A exigência partiu da constatação de que os acidentes de trânsito matam mais de 50 mil pessoas por ano, bem como deixam cerca de 400 mil com sequelas. O adiamento é considerado como um retrocesso nas medidas que visam a segurança dos motoristas. Mas o incrível fica por conta da principal razão que leva autoridades subordinadas à presidente Dilma a pleitearem o adiamento da exigência daqueles dispositivos nos carros brasileiros, que é a preocupação com a inflação e por causa da pressão das montadoras e de sindicatos, isso num ano eleitoral. É isso mesmo! A preocupação é com algum tipo de problema que possa influir negativamente na campanha pela reeleição da presidente. Quanto à segurança dos motoristas, "isso são outros quinhentos". O que interessa é a manutenção do poder;

Parece haver algumas divergências entre as autoridades, uma vez que há quem defenda a obrigatoriedade dos freios ABS e dos airbags porque, em compensação, as emergências do SUS gatariam muito menos com atendimento de acidentados. O lado humano da questão também não foi considerado. Olhou-se para a economia nas verbas de Saúde, que já são bem curtas, pois estão sendo sempre contingenciadas, sem se levar em conta os constantes desvios delas, conforme denúncias que surgem todas as semanas. A sede de poder ─ Lula recentemente disse que a reeleição de Dilma faz parte de um projeto do PT de 22 anos no poder ─ leva a esse tipo de absurdo. Nada justifica esse adiamento;

Sabe-se, por exemplo, que nenhum fabricante de automóveis consegue fora do Brasil colocar no mercado um automóvel que não tenha airbags. Aqui, recebem inúmeros benefícios do Governo e mesmo quando não pedem este procura proporcionar-lhes alguns, principalmente se lhe forem eleitoralmente favoráveis ou, como nesse caso, passível de prejudicar a eleição de alguém. Essa sede de poder necessita ser menor, mas o povo de um modo geral não toma conhecimento desse tipo de medida absurda, pois é sufocado pela propaganda oficial, onde o Brasil aparece com aparência de qualidade de vida superior à de países do primeiro mundo. A nós só resta chamar a atenção, mesmo daqueles que não têm automóveis e, ao contrário, são beneficiários do Bolsa Família, alertando a todos que num acidente de automóvel sem dispositivo de segurança poe ser vítima um parente ou amigo seu.

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