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14 de dezembro de 2010

Lula lamenta o fim da CPMF, mas mente sobre seu uso

O povo rejeitou a CPMF
No auge de sua saúde, o ditador Fidel Castro se notabilizou por fazer discursos com até sete horas de duração, diante de uma multidão de cubanos ouvindo e aplaudindo. Nos últimos oito anos tivemos por aqui um reconhecido fã de Fidel que procurava imitá-lo, mas de modo parcelado. Lula fazia também discursos, talvez até totalizando mais do que as sete horas do cubano, porém falando muitas vezes ao dia em locais os mais variados. Na maioria das ocasiões Lula falava de improviso, certamente deixando seus assessores imediatos arrepiados, pois certas declarações poderiam ter resultados desastrosos, além de muitas vezes se utilizar de palavreado mais adequados para um botequim do que para a plateia à qual se dirigia;

Faltando poucos dias para deixar o cargo, Lula tem aproveitado para dar seus últimos recados, mas sem perder a oportunidade de dizer coisas que não representam a verdade, mas com uma plateia sempre pronta para aplaudi-lo. Em seu mais recente pronunciamento Lula se disse magoado com o fim da CPMF, a famigerada e rejeitada Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, que de provisória não tinha nada, pis já vigorava havia cerca de dez anos. Lula confessou-se magoado com a rejeição da prorrogação da CPMF pelo Senado em dezembro de de 2007, que atendeu ao clamor da opinião pública que tinha cerca de 85% de contrários à contribuição. Para Lula "a oposição no Senado agiu com ódio, rancor e maldade";

Mas o "chute" de Lula no discurso aconteceu na declaração de que a extinção da CPMF fez com que cerca de R$ 150 bilhões tenham deixado de ser aplicados na Saúde, pois esse seria o valor a ser arrecadado nos últimos três anos se a contribuição não tivesse sido extinta. Aí está a grande mentira de Lula, pois sabe-se que a principal causa do fim da CPMF foi exatamente por seus recursos não eram aplicados na área da Saúde. Cerca de R$ 40 bilhões anuais arrecadados com a CPMF, mas não eram destinados ao setor, servindo para o Governo gastar como bem queria, principalmente para sustentar os milhares de cargos comissionados que são preenchidos por militantes do PT e dos partidos aliados;

Logo após sua eleição, Dilma Rousseff praticamente deu seu aval para que seja criada uma nova CPMF, agora com o pomposo nome de Contribuição Social para a Saúde (CSS), algo que já está sendo rejeitado pela maioria da população. Dilma deixou o desgaste ficar por conta de governadores eleitos que levantaram a questão, dizendo tratar-se de algo que não seria da iniciativa dela, mas dando a entender que nada faria para impedir que a nova contribuição fosse criada. No caso, melhor seria se Lula ficasse calado sobre o tema, pois suas palavras servirão apenas para ativar a memória da população, a qual sabe que sua contribuição "provisória" em nada servia para melhorar o

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