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30 de dezembro de 2017

Pizzolato prova que o crime compensa

O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi condenado, em 2012, a 12 anos e sete meses de prisão por crime de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele fugiu para a Itália, e só retornou ao Brasil, em 2015, para cumprir a pena e pagar a multa. Quando fugiu do país, Pizzolato provou que nunca passou por sua cabeça quitar suas pendências com a Justiça. Agora, com base numa legislação que teima em existir, apesar dos seus absurdos, o criminoso recebeu o direito à liberdade condicional, após cumprir um ano e sete meses de cadeia, ou seja, 12% da pena em regime fechado na penitenciária da Papuda, sob a justificativa de ter "bom comportamento". A remissão do tempo de pena aconteceu porque Pizzolato trabalhava e estudava na cadeia. Fica bem claro que o pessoal do colarinho branco o crime compensa. O generoso indulto do presidente Michel Temer não foi necessário em nada para dar o direito a passar o Natal com a família degustando uma suculenta ceia bancada com dinheiro roubado do Banco do Brasil. Devolver o dinheiro roubado, nem pensar.

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