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22 de setembro de 2017

Está na hora de os militares ficarem calados

O Brasil discute nos últimos dias sobre declarações de generais ameaçando Intervenção Militar como forma de colocar ordem no país. Há os que concordam por estarem desiludidos com o comportamento dos políticos que em grande número estão envolvidos em casos de corrupção. Outros falam em Ditadura com restrições às liberdades individuais e até com possibilidade de tortura e morte de adversários do Governo. Todos estão errados. Não são certas nem uma nem outra forma de discutir o problema. O Art. 142 da Constituição Federal prevê a Intervenção, desde que solicitada por um dos Poderes da República, somente assim. Declarações afirmando que as Forças Armadas agirão em caso de falta de decisão por parte da Justiça é insubordinação e o militar tem de ser punido. No entanto, o grande apoio popular que está sendo verificado ocorre por causa do comportamento dos políticos e do Governo. Na calada da noite o Congresso Nacional aprova a criação de um fundo de R$ 3 bilhões e 600 milhões para financiar campanhas eleitorais, dinheiro que deveria ser destinado à Educação, com o agravante de haver o Governo reduzido em 50% a dotação destinada ao setor, e que, pior ainda, não foi totalmente utilizada. Portanto, que fiquem quietos e calados os militares e que se querem defender a população procurem, por exemplo, ajudar o Governo do Rio de Janeiro a combater a onda de violência que tumultua a cidade.

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