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6 de abril de 2016

O parlamentarismo é o ideal, mas pela via legal

Não resta nenhuma dúvida sobre os efeitos da Operação Lava-Jato, iguais aos de um furacão, atingindo de modo especial políticos e empresários envolvidos em falcatruas praticadas dinheiro público. Os "malfeitos" dos petistas e seus aliados revelados pelo juiz Sérgio Moro e pela equipe de procuradores federais que atuam na Lava-Jato provocaram um estrago na economia do país e o reflexo maior está atingindo as classes menos favorecidas;
Como consequência, o ambiente político está um verdadeiro caos. Há o processo de impeachment da presidente Dilma, o absurdo parecer do ministro Marco Aurélio Mello querendo que o presidente da Câmara seja também impedido. Existe também proposta para renúncia coletiva e convocação de eleições gerais em outubro, junto com as de prefeitos e vereadores;
Mas o maior absurdo é a proposta para implantação do sistema parlamentarista através de emenda constitucional, extinguindo-se os legítimos mandatos dos senadores e deputados eleitos. Isso não pode. Para mudança do regime, o certo é convocar um plebiscito, que poderia ser em outubro, e se a maioria for favorável o regime passe a funcionar a partir de 2019. O parlamentarismo seria o ideal, mas vindo pelo caminho correto.

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