-

5 de abril de 2014

Além dos roubos na Petrobras, há também a escravidão dos médicos cubanos

É certo que a Petrobras tem assunto novo todos os dias. Não param de surgir notícias sobre maracutaias e "ganhos extras". O mais recente fica por conta do deputado petista André Vargas, 1° vice-presidente da Câmara dos Deputados, aquele do jatinho do doleiro, um tal de Youssef, que tem ligações com nove empresas fornecedoras da Petrobras num total de cerca de R$ 35 milhões. Não coincidentemente essas empresas são generosas contribuintes para as campanhas eleitorais de Lula e Dilma Rousseff e de outros figurões do PT. Apesar disso, o Governo usa seu 'rolo compressor' no Congresso para impedir a criação de CPI para investigar a Petrobras e ainda impede que ministros e a presidente da estatal dêem explicações aos parlamentares. Tudo dá a entender que o governo do PT e aliados têm algo a esconder, ou seja, uma autêntica confissão de culpa de terem causado uma desvalorização das ações da empresa dando prejuízos incalculáveis aos seus acionistas;

Mas outro escândalo chama a atenção em torno de um assunto que andava meio esquecido sob a avalanche de escândalos da Petrobras. Trata-se do programa Mais Médicos, mais especificamente a contratação ilegal de médicos cubanos, que recebem uma parte dos salários, de aproximadamente R$ 10 mil, e pondo a mão em apenas R$ 3 mil, indo o resto para Cuba sem que se saiba que eles recerão essa parte, como afirmam que acontecerá. Tanto é que o Ministério Público Trabalhista já entrou no assunto e está exigindo que seja respeitada a legislação brasileira. Também a Associação Médica Brasileira (AMB) está procurando convencer os cubanos a se habilitarem a trabalhar legalmente fora do programa do Governo em empregos a serem garantidos pela entidade;

Esta semana, um repórter do jornal 'O Globo' hospedou-se no Hotel Excelsior, em São Paulo, onde estão 550 médicos de Cuba preparando-se para ingressar no Mais Médicos. Eles têm aulas pela manhã e à tarde e ainda ficam até tarde para que possam começar a trabalhar o quanto antes. Há um 'xerife' chamado Rosilder Prometa que dá as ordens e vigia todos os passos dos médicos cubanos. Esse cidadão controla horários de saída e volta dos médicos e até cronometra o tempo de conversas telefônicas deles, com ajuda de outros cubanos e até de seguranças do hotel. Ele teve inclusive acesso à ficha que o repórter preencheu com a conivência dos funcionários do Hotel Excelsior. Ao ver o novo 'hóspede' fazendo muitas perguntas, Prometa fez uma ameaça: “Você está mexendo com coisa perigosa". Isso é um absurdo. O hotel é uma empresa privada e isso configura crime que tem a obrigação de ser devidamente apurado;

Para demonstrar o quanto o Governo da presidente Dilma está enrolado, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato do PT ao Governo de São Paulo, não deu bola para a reportagem, praticamente a desmentindo. Enquanto isso, alguns parlamentares estão se movimentando para criar uma comissão interna para apurar o tratamento que está sendo dado aos cubanos. Para demonstrar a indignação que deve ser a reação racional quanto a esse trabalho escravo dos cubanos, "o Globo' publicou, com o título "Ditadura", a seguinte opinião: "Sabia-se que os médicos cubanos participantes do programa Mais médicos, do governo federal, estão submetidos a um contrato esdrúxulo, pelo qual ficam com apenas 30% da remuneração paga pelo governo brasileiro. Agora saber-se que o governo da família Castro decidiu mantê-los em condições análogas às que viviam na ilha caribenha: isolados e sob permanente vigilância. Na prática, o Brasil permitiu que Cuba implantasse uma sucursal da ditadura na cidade de São Paulo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não saia do Blog sem deixar seu comentário