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26 de maio de 2017

Vandalismo e baderna não são atos democráticos

Acabamos de ver, de modo bem claro, através da baderna e da violência qual é o tipo de democracia de acordo com as centrais sindicais. Para elas, o ideal é o modelo da “democracia” comandada pelo presidente Nicolás Maduro na Venezuela, onde é passível de prisão quem tiver a audácia de apenas criticar seu governo. Agora mesmo ele acaba de proibir que saiam daquele país jornalistas e opositores para que não falem de seu autoritarismo em território estrangeiro. Protestar contra ou a favor de medidas governamentais é um dos pontos altos de uma democracia, mas não é o que fizeram as pessoas que chegaram a Brasília em mais de 500 ônibus fretados em vários estados com dinheiro público ou da famigerada Contribuição Sindical. Nada justifica os atos de baderneiros vestidos de vermelho e com máscaras ou camisas escondendo seus rostos, autênticos Black Blocks depredando e incendiando prédios públicos e particulares. Erroneamente, o presidente Michel Temer manda tropas do Exército para reprimir o vandalismo a baderna, provocando o desvio do foco para o que os parlamentares votavam, transferindo-o para a legalidade ou não da ação policial de uma tropa das Forças Armadas. Agora, fica a expectativa de sabermos se o Governo vai cobrar das centrais sindicais os prejuízos causado aos donos dos imóveis, o maior deles a União. Por fim, acabe afirmar: isto não é democracia, é terrorismo!

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