Acabamos de ver, de modo bem claro, através da
baderna e da violência qual é o tipo de democracia de acordo com as centrais
sindicais. Para elas, o ideal é o modelo da “democracia” comandada pelo presidente
Nicolás Maduro na Venezuela, onde é passível de prisão quem tiver a audácia de
apenas criticar seu governo. Agora mesmo ele acaba de proibir que saiam daquele
país jornalistas e opositores para que não falem de seu autoritarismo em território
estrangeiro. Protestar contra ou a favor de medidas governamentais é um dos
pontos altos de uma democracia, mas não é o que fizeram as pessoas que chegaram
a Brasília em mais de 500 ônibus fretados em vários estados com dinheiro
público ou da famigerada Contribuição Sindical. Nada justifica os atos de
baderneiros vestidos de vermelho e com máscaras ou camisas escondendo seus
rostos, autênticos Black Blocks depredando e incendiando prédios públicos e
particulares. Erroneamente, o presidente Michel Temer manda tropas do Exército
para reprimir o vandalismo a baderna, provocando o desvio do foco para o que os
parlamentares votavam, transferindo-o para a legalidade ou não da ação policial
de uma tropa das Forças Armadas. Agora, fica a expectativa de sabermos se o Governo
vai cobrar das centrais sindicais os prejuízos causado aos donos dos imóveis, o
maior deles a União. Por fim, acabe afirmar: isto não é democracia, é
terrorismo!
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