Muita gente não sabe, mas a presença de tropas das Forças
Armadas no Rio de Janeiro faz parte de um projeto que já vinha sendo realizado
desde o dia 10 deste mês. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que as
fiscalizações nas vias localizadas em áreas de fronteira do país, já tiveram os
seguintes resultados: prisão de pelo menos 1.300 pessoas; apreensão de 22
toneladas de maconha; 255 quilos de cocaína; 32 quilos de crack; e 42 armas de
fogo. A operação tem por objetivo combater o roubo de cargas e a entrada de
armas e drogas no Rio. Segundo o superintendente da PRF, José Roberto de Lima,
o trabalho preventivo, que objetiva ampliar o cerco contra quadrilhas que agem
no RJ. O cinturão montado abrange as fronteiras brasileiras nos estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além das rotas de acesso ao
Rio por Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Torcemos para que não
seja apenas uma jogada de marketing do presidente Temer.
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31 de julho de 2017
28 de julho de 2017
Mais uma frustração: dinheiro para salários atrasados ainda demora
Mais uma
esperança de regularização de suas vidas aparece para os servidores públicos do
RJ. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acertou com
o Governo do Estado do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, os detalhes da
operação de crédito para socorrer as finanças estaduais, o que deve ser
concluído em um prazo de 60 a 90 dias, ou seja, não será tão em breve como
anunciou o governador Pezão. A complexa operação financeira foi desenhada para,
em caráter emergencial, regularizar a folha de pagamento dos servidores
estaduais, que estão sem os salários de maio e junho – na semana que vem também
vencem os salários de julho – além do 13º salário do ano passado. De acordo como
Executivo fluminense, na previsão mais otimista, a dívida com os trabalhadores
só será quitada em setembro. A transação, que faz parte do RRFE (Regime de
Recuperação Fiscal dos Estados), tem duas fases. Para dar celeridade ao
processo, o RJ ainda depende da homologação do acordo. O pedido formal de
adesão será apresentado na próxima segunda-feira, dia 31;
Segundo o
presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, o banco terá participação
"módica" na operação de crédito de até R$ 3,5 bilhões ao Estado do
Rio, mas, numa etapa posterior, deverá participar da privatização da Cedae, e a
participação acionária do banco nessa etapa posterior, será "minoritária a
relevante", poderá chegar a 49%. No futuro, a intenção do BNDES é
desestatizar a empresa. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência,
Moreira Franco, anunciou o desenho da operação, após reunião entre autoridades
do Governo Federal, do Governo do Rio e do BNDES, ressaltando que o empréstimo
é uma operação de mercado, com bancos privados, e que o BNDES participa dessa
operação, o que dá consistência à operação.
27 de julho de 2017
Para o povo é difícil aturar tanto descaso das autoridades
Independentemente dos
bilhões de reais gastos pelo presidente Michel Temer comprando deputados para que
votem contra a aceitação do pedido de abertura de processo que pode levá-lo a
perder o mandato, é um verdadeiro deboche sabermos que a Câmara dos Deputados
custa R$ 28 milhões por dia aos cofres da União. O Senado Federal aluga 85
carros de luxo para serem utilizados pelos ilustres parlamentares. Nos últimos três
anos, o povo passou a ter admiração pelo Ministério Público Federal (MPF) pela
sua atuação na Operação Lava-Jato, mas agora se decepciona com a notícia de o órgão
incluiu na proposta orçamentária de 2018 a previsão de um aumento de 16,7% em
seus salários. E tem também as mordomias que são usufruídas pelos membros dos três
Poderes da República. Enquanto isso, 14 milhões de desempregados que continuam
sem hospitais, escolas, saneamento básico, abastecimento e outros benefícios a
que têm direito e pelos quais pagam elevados impostos, que o Governo vive
ameaçando e conseguindo aumentar. A novidade do momento é o lançamento do
Programa de Demissão Voluntária (PDV) objetivando que funcionários públicos diminuam
o quadro que cresceu em mais de 100 servidores durante os governos e Lula e
Dilma Rousseff. Parece que tais absurdos somente não acontecerão a partir do
momento em que o povo reaja de modo rigoroso contra aqueles que só cuidam de
seus próprios interesses, entenda-se como quiser qual seria o tipo deste rigor
na reação.
26 de julho de 2017
Nada é tão ruim no Brasil que não possa piorar ainda mais
Os cariocas quase não reagem
mais quando se deparam com a notícia informando que a Polícia Militar (PM), através
do Batalhão de Ações com Cães (BAC), quando cães farejadores encontraram mais
de uma tonelada de maconha, e outras drogas em menor quantidade, no Morro
Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, uma das praias mais famosas do mundo. Ressalte-se
que no morro há uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) instalada ali desde
2009. Comprovando a forma organizada de o tráfico funcionar, a PM também
apreendeu quatro radiotransmissores, duas pistolas, uma espingarda e um fuzil. O
material foi encontrado numa espécie de alçapão numa ruela do morro, que deram
muito trabalho aos policiais para quebrar o concreto e retirar as drogas;
A apreensão só foi possível
porque a PM, com 40 policiais, subiu o morro para investigar as causas dos
constantes confrontos entre policiais e traficantes, como o ocorrido em 28 de
junho, ocasião em que houve duas mortes, entre eles um porteiro que foi
atingido por estilhaços de uma granada – pasmem – na Rua Ferreira de Sá, em
pleno asfalto. Há poucos dias os cariocas tiveram conhecimento da drástica redução
das verbas federal e estadual destinadas ao combate da criminalidade, algo que
certamente deixa a Polícia sem meios de impedir que tal volume de drogas
consiga chegar às mãos dos traficantes e, consequentemente, dos consumidores. Para
fazer bonito junto à população carioca, o presidente Michel Temer durante a
posse do no ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão (não gostei de saber que ele
tem este sobrenome), determinou que ele destine R$ 13 milhões para
financiar as escolas de samba do Rio de Janeiro em 2018, “coincidentemente” ano
de eleições.
25 de julho de 2017
Notícia ruim é o que não falta no Rio de Janeiro de Pezão
O descalabro da
administração pública no Estado do Rio de Janeiro tem exemplos diários
comprovando que não anda mesmo nada fácil a vida da população do Rio,
notadamente na capital do Estado. O colunista Ancelmo Gois narra hoje na edição
do jornal carioca “O Globo” a história de uma senhora que teve a bolsa furtada
num restaurante de Copacabana, sábado passado. Ela foi à delegacia do bairro e,
após horas de espera sem ser atendida por falta de pessoal, acabou desistindo. Esperou
o primeiro dia útil chegar e ontem voltou àquela delegacia, mas outra vez não conseguiu
fazer o Boletim de Ocorrência, o conhecido BO, por faltar tinta na impressora. Em
seguida, foi ao Detran-RJ para providenciar a emissão de uma nova Carteira
Nacional de Habilitação (CNH). Não teve sucesso, mais uma vez. Não havia
funcionários para atendê-la, porque eles estão em greve por falta de pagamento
de seus salários. A falta de material na delegacia e a greve dos servidores do
Detran refletem a péssima administração que o Estado vive principalmente desde
o tempo do ex-governador Sérgio Cabral e continuada pelo atual chefe do
Executivo, Luiz Fernando Pezão, que conseguiram levar o Rio à maior crise
financeira de todos os tempos;
O Governo Federal
conseguiu aprovar um plano de ajuda financeira aos estados, e Pezão ofereceu ao
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a Cedae, estatal responsável
pelo abastecimento de água de grande parte do Estado, e anunciou que o valor,
R$ 3,5 bilhões, serviria para colocar em dia o pagamento dos funcionários
públicos em atraso. O BNDES rejeitou a oferta e está liderando a formação de um
consórcio de bancos que emprestarão o dinheiro ao Governo do Estado, algo que
ainda levará tempo para se formalizar. Para entristecer ainda mais o
funcionalismo, ao invés de o Governo Federal emprestar o dinheiro para um
estado governado por um membro de seu partido, o PMDB, o presidente Michel
Temer já liberou R$ 4,1 bilhões em emendas parlamentares comprando votos de
deputados para rejeitarem a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR),
que poderá leva-lo a perdeu o mandato. Enfim, depois disso tudo alguém poderia
nos informar quando aquela senhora conseguirá registrar o seu BO e também a segunda via de sua CNH?
24 de julho de 2017
O Governo aumenta impostos e o povo paga compra de votos
Tem total razão o presidente Michel
Temer quando afirma que seu governo severidade o dinheiro proveniente dos
impostos que pagamos. A severidade fica comprovada com o castigo que nos é
aplicado, quando utilizada os dinheiro que nos tomou à força e distribui entre
os parlamentares que votem de acordo com os seus interesses. Temer tem a chave
do cofre do Tesouro Nacional e distribui o dinheiro público do modo que bem
quiser, como agora ao promover uma gigante compra de votos na tentativa de
manter-se no cargo, apesar de envolvidos em suspeitas de corrupção, além de
diariamente questionado pela imprensa e ser detentor de um dos mais altos
índices de rejeição popular da história recente do país. Enquanto gasta milhões
de reais liberando dinheiro de emendas parlamentares e autorizando obras nos
redutos dos que se comprometem a votar contra o seu impeachment, o presidente
Temer pouco se importa com o povo, que recebe a notícia de que vem aí mais
aumento de impostos – já começou com o dos combustíveis que provocará aumento
de preços e da inflação – e que há carência de atendimento médico e, pior
ainda, falta dinheiro para a Segurança Pública, com a criminalidade aumentando
assustadoramente;
Hoje tomamos conhecimento de que uma
grande arma de combate ao crime organizado, anunciada pelo então presidente
Lula, que era a aquisição de 14 veículos aéreos não tripulados (vants), uma
espécie de drone de grande porte, nenhum deles levanta voo desde fevereiro do
ano passado. Os dois únicos que foram comprados por cerca de US$ 28 milhões
estão cheios de poeira e praticamente desmontados num hangar em São Miguel do
Iguaçu, no Paraná, já tendo consumido R$ 145 milhões para nada. Os vants seriam
utilizados de vários modos monitorando fronteiras, vias alternativas de
carregamento de drogas e outros serviços de melhor combate ao tráfico que
provoca tanta violência. Infelizmente, assim que nossos governantes tratam o
povo que os elege e sustenta. Este é mais um motivo para os eleitores prestarem
atenção quando apertarem a tecla verde “Confirma” da urna eletrônica nas
eleições e 2018.
22 de julho de 2017
Desde quando no Brasil milionário vai passar fome, Lula?
Milhares de pessoas,
talvez milhões, estão tendo crise de riso com os advogados do ex-presidente
Lula declarando que o bloqueio dos bens do líder petista – imóveis, veículos de
luxo importados e milhões de reais – decretado pelo juiz Sérgio Moro na
Operação Lava-Jato – prejudicam a subsistência
de seu cliente e a de seus familiares. Vamos ponderar. Lula é viúvo, seus
filhos são maiores de idade e possuem renda própria (tem até um que é
empresário de grande porte). Ele não corre risco sequer de ser despejado, visto
que pode continuar morando onde reside, só não pode vendê-lo. Para viajar pelo
Brasil e pelo mundo o PT garante o transporte e tem amigos que emprestam
jatinhos. Lula recebe vários salários como ex-presidente, como preso político, além
de ser aposentado pelo INSS. Onde está este alegado comprometimento de subsistência?
E mais, o mesmo tipo de bloqueio aconteceu com outros envolvidos na Lava-Jato e
que estavam na mesma situação de Lula, comprovando que Sérgio Moro não
discriminou o presidente de honra do PT, comprovando que a Justiça é igual para
todos e que nem Lula nem mais ninguém está acima da Lei. O ex-presidente Lula
adora se apresentar como vítima. Desta vez ele alega pobreza, mas é difícil aceitar
que seja pobre quem só usa roupas de grifes famosas e caras, calça sapatos
italianos, tem uma adega cheia de garrafas de vinhos com rótulos nobres, como
uma Cháteau Petrus, que custa cerca de R$ 10 mil, e que quando tem qualquer problema
de saúde recebe tratamento no Hospital Sírio Libanês, e não na rede do SUS para
vão seus fanáticos seguidores. Quem depois de oito anos no exercício da
Presidência da República contrata dois planos de previdência privada no valor
de R$ 9 milhões certamente não vai nunca passar fome, uma vez que faz parte da “zelite”
que ele tanto apregoava naquela célebre distinção de classes, o “vocês contra eles”.
Conta outra, Lula, porque esta piada até que nos fez rir.
21 de julho de 2017
Michel Temer e Pezão não se importam com a segurança no RJ
O presidente Michel
Temer está sendo bastante ingrato com o Rio de Janeiro, um estado que mais
colaborou para que esteja hoje no cargo. Afinal, quem votou em Dilma Rousseff
em 2014 também votou nele para vice-presidente. Por mais que os petistas
aleguem que Temer não teve votos, quando o número 13 era digitado aparecia na
tela da urna eletrônica o rosto e o nome dele, e quando a tecla verde “confirma”
era acionada, eles estavam votando em Temer. E onde está a ingratidão do
presidente da República? Está no total descaso com a segurança dos cidadãos do
Estado. O orçamento da União prevê para o exercício de 2017 uma dotação de R$
40 milhões para o combate à criminalidade, mas passados que sete meses do ano
foram repassados apenas R$ 503 mil – é isso mesmo, meio milhão de reais –,
significando 1,2% do valor previsto. E tem mais. O governador Pezão até hoje
não utilizou nem esta “merreca” num momento. Ele já demonstrou que pouco está
se importando com a segurança do povo que governa quando se compara a dotação
orçamentária para combate à criminalidade em 2014 era de R$ 277 milhões e 400
mil com a do corrente exercício, orçada em R$ 74 milhões e 200 mil. Isso quando
o crescimento da violência cresce assustadoramente com as pessoas passando a
ter medo de sair pelo risco de assaltos e até assassinatos. Quase 90 policiais
já foram executados nos primeiros sete meses do ano. Além de mal remunerados,
os policiais do Rio de Janeiro enfrentam os bandidos com as armas de pouca
qualidade, eles com armamento de última geração;
Espantoso é que ainda
temos que assistir um espetáculo ridículo do governador Pezão anunciando o presidente Michel Temer
autorizara o envio de soldados da Força Nacional de Segurança para reforçar a
segurança principalmente da Capital do Estado. Ele estava tão por fora do que
acontece no seu governo, que não sabia que o reforço já está no Rio há vários
dias. Nada está tão ruim que não possa piorar. O presidente Michel Temer gastou
milhões de reais comprando votos de deputados na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) daquela Casa Legislativa para livrá-lo da abertura da apreciação
pelo plenário da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Certamente serão muitos mais milhões de reais. que
poderiam ser destinados à segurança dos cidadãos fluminenses.
20 de julho de 2017
Servidores do RJ: sofrimento está longe de acabar
Não dá para alguém imaginar como está a cabeça de um servidor público do Rio de Janeiro que ainda não recebeu seu salário de maio - o governador Pezão depositou na sua conta um "vale" de 550 reais -, passa a noite ao relento curtindo uma temperatura das mais baixas dos últimos tempos para tentar receber a doação uma pequena cesta básica, e ainda fica sabendo que o secretário de Fazenda está nos Estados Unidos, em viagem particular por tempo indeterminado. Aí uma outra notícia informa que Pezão suspendeu sua temporada num spa de luxo em Penedo para ir a Brasília, chamado pelo presidente Michel Temer para uma reunião. Resta saber se tal encontro tem a ver com os possíveis recursos para colocar os salários dos servidores em dia ou será para negociar votos para livrar o presidente de um impeachment. Convém lembrar que além do restante do salário de maio ainda faltam os de junho e o décimo terceiro salário de 2016, e daqui a pouco mais de dez dias vence também o de julho. É aconselhável que o coitado do servidor não ligue a TV para que não piore sua cabeça, pois além do farto noticiário sobre corrupção dos políticos ele tomará conhecimento de que a União e o Estado fizeram cortes drásticos de verbas para a Segurança, e que ele corre o risco de ser assaltado e até assassinado se for dar uma volta na rua tentando esfriar a cabeça. E ficando em casa, ela também pode ser invadida. Tá feia a situação.
Malandragem dos políticos contamina o futebol
A maior paixão dos brasileiros, o futebol, sofre influência dos políticos, para os quais a malandragem está sempre sendo utilizada. Infelizmente, jogadores, técnicos e também árbitros colaboram para estragar um espetáculo que leva milhares de torcedores. Hoje, nos estádios, os jogadores cometem faltas violentas, visíveis claramente não só pela plateia, mas por milhões de pessoas pela TV, que dispõe de inúmeras câmeras espalhadas no estádio. O faltoso aparenta não ter feito nada, e parte para cima do árbitro para reclamar, mesmo com o colega agredido recebendo atendimento médico. Na beira de campo, muitos técnicos fazem a mesma coisa. É para piorar, os árbitros não reagem contra as reclamações, e também fazem vista grossa quanto a violência em campo. Mas, tudo isso tem uma razão de ser: o mundo do futebol copia o que assiste no dia a dia, pois sabe que a malandragem sempre traz resultados em benefício deles.
Dilma e Temer 'fazem o diabo' com o Brasil
"Feliz a nação cujo Deus é o Senhor", diz Salmo 33:12. Infelizmente, tal felicidade não está sendo observada no Brasil, em especial pelos dois últimos presidentes. Quando anunciou que iria concorrer à reeleição, quebrando o trato que tinha com Lula de abrir espaço para ele tentar ficar mais oito anos no cargo, a ex-presidente Dilma Rousseff disse que "faria o diabo" para vencer. Agora, para tentar salvar seu mandato, o presidente Michel Temer está "fazendo o diabo" ao gastar milhões de reais comprando votos de deputados para tentar livrá-lo da abertura da apreciação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Assim, fica difícil o país se livrar de tanta desgraça. Deus castiga a nação de que Ele não seja o Senhor.
17 de julho de 2017
Dilma gasta viajando três vezes mais que os demais ex-presidentes
A maioria dos brasileiros não sabe que sustenta os gastos de
ex-presidentes da República, mesmo que algum deles tenham metido a mão em
dinheiro do Tesouro Nacional. Com certeza vai ficar mais admirado quando souber
que a ex-presidente Dilma gastou mais de R$ 520 mil em 2017 com assessores em
viagens pelo mundo para contestar e chamar de golpe o seu impeachment, valor
que significa o triplo do que gastaram juntos os seus antecessores. Quando
deixa a Presidência da República, o presidente que sai não perde parte dos
privilégios do cargo. Em 2011, na saída de Lila, passaram a ser cinco os
beneficiários pela medida: José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco,
Fernando Henrique Cardoso e o próprio Lula. Cada um deles têm à sua disposição
quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, dois veículos
oficiais com motoristas, e, ainda, outros dois assessores pessoais. Pela mesma
lei, um ex-presidente tem o direito de escolher qualquer pessoa para integrar o
seu quadro de funcionários em cargo de comissão e decidir se os motoristas e
seguranças andarão armados. Pela remuneração atual, os salários dos empregados
dos antigos ocupantes do Palácio do Planalto, custeados pela Casa Civil, vão de
R$ 2.100,00 a R$ 8.900,00. Apenas com o gasto em salários de seus oito
servidores, um ex-presidente custa mensalmente R$ 40.800,00 mil aos cofres
públicos. Em um ano, o pagamento dessas despesas – fora a manutenção e o
combustível dos carros – chega a R$ 489.600,00 mil;
Pra que se
tenha uma ideia deste absurdo, nos Estados Unidos, além de verba para gastos
com a transição, ex-presidentes recebem fundos para a instalação de um
escritório, que podem chegar a US$ 150 mil anuais (cerca de R$ 520 mil), e US$
1 milhão (aproximadamente R$ 3,5 milhões) anuais, destinados a viagens
internacionais relacionadas à condição de representante do governo americano.
Ex-presidentes recebem uma pensão anual superior a US$ 200 mil, que é
transmitida para a família, em caso de morte. Há casos de altruísmo, com o da
viúva de Ronald Regan, Nancy, que abriu mão da pensão presidencial.
Ex-presidentes têm direito a proteção do serviço secreto americano até o fim de
suas vidas. Embora não haja uma lei específica para antigos presidentes,
aqueles com mais de cinco anos de serviços prestados ao governo se qualificam
para os benefícios de saúde dos empregados federais (presidentes de um único
mandato estão excluídos). Eles têm ainda direito a um funeral com honras
militares.
Condenação de Lula não é motivo para espantar ninguém
Por que tanto espanto
com a condenação de Lula? Por tudo que tem sido divulgado nos últimos tempos,
ela era mais que esperada e desejada por aqueles que são vítimas dos
descalabros administrativos e das falcatruas cometidas por ele durante dois
mandatos de presidente da República e mais dois anos de Dilma Rousseff, o “poste”
que ele indicou como a grande “gerentona” para substitui-lo, mas que entre
outras coisas conseguiu levar o Brasil a viver crises econômica, política,
social e moral nunca antes vistas no país e que provocou o desemprego de 14
milhões de pessoas, tudo isso sob o comando de Lula, mesmo fora da Presidência.
O que não pode acontecer é o esquecimento disso tudo. E tem mais o detalhe de
que este é apenas um dos cinco processos pelos quais ele ainda responde. Foram
13 anos de institucionalização da corrupção. Tentando se mostrar como vítima do
juiz Sérgio Moro, o ex-presidente e seus advogados sempre repetem que Lula é
perseguido pelo magistrado que comanda a Operação Lava-Jato, que o condenou à
revelia, mesmo com o juiz demonstrando numa sentença com cerca de 200 páginas a
existência de provas documentais, testemunhais e periciais. Em sã consciência, não
dá para acreditar que Sérgio Moro daria uma sentença tão rigorosa condenando
uma figura conhecida em todo o mundo sem ter segurança de que seu trabalho possa
ser anulado por motivo de tantos erros. Certamente ele se preparou para os
recursos que os advogados de Lula certamente darão entrada no Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF-4). Daí o seu cuidado para que somente após o
pronunciamento do colegiado o ex-presidente Lula mude de residência, saindo de
seu apartamento – será que é mesmo dele? – em São Bernardo para uma cela em
Curitiba.
16 de julho de 2017
Reforma Política: Relator do PT altera projeto para beneficiar Lula
Como já dissemos aqui
várias vezes, os políticos brasileiros a cada dia batem o recorde mundial da
pouca vergonha. Não há outra definição para a proposta do deputado Vicente
Cândido (PT-SP) – tinha que ser um petista – de incluir no projeto da Reforma
Política, do qual é relator, uma nova regra impedindo a prisão de candidato,
mesmo que apenas presumível, num prazo de até oito meses antes das eleições,
alterando a regra atual que é de apenas 15 dias antes do pleito. A falta de
vergonha do parlamentar do PT é tão evidente quanto ao seu objetivo, tanto que
já estão chamando seu projeto de “emenda Lula”. A ideia é tirar proveito da
morosidade da Justiça em concluir o julgamento da sentença do juiz Sérgio Moro
condenando o ex-presidente Lula à prisão por 9 anos e 6 meses, que não poderia
ir para o xadrez. A preocupação de Vicente Cândido não é a inelegibilidade do
líder petista, mas sim que ela possa concorrer e, se eleito, criar problemas
jurídicos quanto à sua permanência no cargo;
Acontece que
parlamentares da comissão da Reforma Política criticaram a proposta do relator,
que divulgou na mídia sua ideia de alterar o Código Eleitoral
“coincidentemente” dois dias depois da sentença de Sérgio Moro. O deputado do
PT ainda teve a cara-de-pau de afirmar que em nenhum momento pensou em barrar o
processo e beneficiar Lula, soltando uma pérola ao dizer: "A regra não beneficia somente Lula e serve para qualquer um". A regra
serve mesmo para qualquer um, inclusive para bandidos que mesmo não sendo parlamentar
declare à Justiça Eleitoral que tem pretensão de concorrer nas eleições. Mesmo
condenado, o bandido fica solto, evitando praticar crimes. Outra coisa que pode
resultar deste projeto absurdo será a venda de vagas nas nominatas dos
partidos. Mas, não dá para que se admita existir maioria seque na comissão para
levar adiante tal absurdo. Vamos esperar, mesmo que levando em conta que do
atual Congresso Nacional tudo pode se esperar.
15 de julho de 2017
Troca-troca vergonhoso continuará na compra de votos na Câmara
O troca-troca de
integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados,
com uma descarada compra de votos pelo presidente Michel Temer através da
liberação de emendas parlamentares, que totalizaram mais de R$ 130 milhões para
rejeitar o pedido de abertura de processo de impeachment contra ele solicitado
pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está provocando
manifestações de repulsa por parte de grande parte da população brasileira. Entre
os maiores críticos está o PT. Quando o interesse próprio está acima de
qualquer coisa, a memória costuma ter uma espécie de apagão. Quando começou a
se articular o impeachment da ex-presidente Dilma, ela se utilizou da mesma
prática, cabendo naquela oportunidade aos partidos de oposição fazer a mesma
coisa. Ministros que eram parlamentares eram exonerados por algumas horas,
reassumindo os cargos para votar a favor da então presidente. Da mesma forma
houve um grande pacote de bondades como a liberação das famigeradas emendas
parlamentares comprando votos. A CCJ é composta de 66 membros e bastava comprar
cerca de 40 votos, como ocorreu. O que deveria preocupar o povo é que o processo
vai ser decidido pelo plenário da Câmara, e agora Michel Temer terá que
garantir 172 votos e ele tem a caneta na mão para efetuar a compra de votos.
Para a oposição, a tarefa é mais difícil, porque precisa de 342 votos para dar
prosseguimento à tentativa de afastar Temer do cargo por pelo menos 180 dias. Se
isso for alcançado, não que dizer que essa gente está lutando pela moralidade
do comportamento dos políticos brasileiros, porque muitos estão contra Temer por
terem tido seus interesses pessoais contrariados. Resta ainda uma possibilidade
de ser até ultrapassado o total de 342 votos porque até agosto, na volta do
recesso, quando será votado o pedido na Câmara, os deputados vão ficar recebendo
recados de seus eleitores de que darão a devida resposta nas urnas nas eleições
de 2018.
13 de julho de 2017
Lula e Temer entram na História do país sob o manto da corrupção
O Brasil vive hoje momento inédito em sua História. Um ex-presidente da República acaba de ser condenado por corrupção passiva e o atual está sendo investigado também por corrupção. As dúvidas que pairam no ar nos dois casos são: O Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) irá confirmar a condenação de Lula e ele se tornará inelegível? Quando isto irá acontecer? Ou nada disso acontecerá? Todo Brasil quer saber, tanto os que apoiam o líder petista como os que lhes são contrários. Uma enorme quantidade de juízes poderá ser chamada a interferir no assunto, num total de 14. Os magistrados da 8ª Turma do TRF-4 têm fama de terem a mão bastante pesada, principalmente em casos de corrupção, destacando-se o desembargador Gebran Neto relator do processo da Operação Lava-Jato do TRF-4 por ser bastante rigoroso, com elevado índice de pareceres recomendando a condenação dos réus. Além desses, também a 8ª Turma do Superior Tribunal de Justiça tem mais ministro para participar do processo. Quanto ao presidente Michel Temer, a situação aparenta ser mais tranquila porque na 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) estão os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e Gilmar Mendes, com o ministro Edson Fachin como relator, onde tudo pode acontecer pelo que já se conhece de alguns deles. Seja qual for o resultado final de tudo isso, mesmo com Lula podendo concorrer em 2018, a biografia dos dois terá sempre como primeiro capitulo as acusações de corrupção.
12 de julho de 2017
Finalmente saiu a primeira condenação do ex-presidente Lula
O
ex-presidente Lula foi condenado pela primeira vez no âmbito da Operação
Lava-Jato. Nesta quarta-feira, o juiz federal Sérgio Moro sentenciou Lula a 9
anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Agora, todas as atenções da defesa do
ex-presidente se voltam para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4),
onde são julgados os recursos dos réus de Curitiba. No dia 27 de junho, o TRF-4 derrubou uma
sentença de Moro livrando de uma pena de prisão de 15 anos e 4 meses o
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, acusado de corrupção passiva, lavagem de
dinheiro e associação criminosa. A sentença favorável a Vaccari é o fio de
esperança ao qual se agarra o ex-presidente. Ela vai tentar sensibilizar o
Tribunal a proferir sentença semelhante àquela dada ao ex-tesoureiro petista,
inocentado por conta de provas “insuficientes” e “baseadas apenas em delações premiadas”,
como descrito na sentença. Desde o começo da Lava-Jato, a turma vem derrubando
recursos em sequência e confirmando a maioria das decisões condenatórios vindas
da primeira instância, assinadas por Moro em Curitiba. Em alguns casos, as
penas são até mesmo aumentadas. No mesmo julgamento do ex-tesoureiro do PT, a
corte de segunda instância incrementou a pena do ex-diretor de serviços da
Petrobras Renato Duque, que era de 20 anos e 8 meses, para quase 44 anos. Caso
a sentença seja confirmada no TRF-4, Lula ficará inelegível por conta da lei da
Ficha Limpa, e será impedido de disputar as eleições de 2018. O
resultado representa o fim da linha para os réus da Operação Lava-Jato. Desde o
ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) prevê que a condenação em segunda
instância já é suficiente para colocá-los na prisão, mesmo quando ainda existe
possibilidade de recursos. Um mês antes do julgamento que absolveu Vaccari,
numa tarde gelada e chuvosa de quarta-feira, uma sessão no TRF-4 mostrou-se
emblemática sobre o que espera a defesa de Lula nos próximos meses. Naquele
dia, o Tribunal apreciou o recurso do ex-deputado André Vargas (sem partido
desde 2014), cassado pelo envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, paciente
zero da Lava-Jato. Vargas era filiado ao PT e ocupava o cargo de
vice-presidente da Câmara dos Deputados. Preso em Curitiba e condenado a 14
anos e 4 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, ele pleiteava, naquela tarde, sua absolvição.
Imitando a Venezuela, senadoras do PT invadem mesa da Casa
Num momento em que os
políticos brasileiros estão com o prestígio perto de zero junto à opinião pública,
a patética atuação das senadoras tomando de assalto a mesa do presidente do
Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), durante cerca de oito
horas não ajudou em nada a melhorar o conceito dos representantes do povo –
legalmente é o que elas são por incrível que pareça –, imitando o que aconteceu
recentemente na Venezuela, que foi invadido por apoiadores do presidente
Nicolás Maduro, demonstraram que estavam submetidas a pressões externas. Coube
ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ), ex-líder estudantil, a montagem da
pantomima ordenando que a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) – é aquela que
durante as discussões sobre o impeachment da ex-presidente Dilma fez uma
declaração que entrou no folclore político do país: "Não
entendi nada, só sei que é GOPI!" – ordenando que ela permanecesse na cadeira do
presidente do Senado Federal quando já pretendia liberá-la. Tudo isso foi uma
tentativa para impedir que os senadores votassem o projeto da Reforma
Trabalhista, que acabou sendo aprovada com 50 votos favoráveis e 26 contrários
e uma abstenção. Além de Fátima Bezerra, também ocuparam a mesa as senadoras
Gleisi Hoffman (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Regina Souza PT-PY), Ângela
Portela (PDT-RR) e Lídice da Mata (PSD-BA). O resultado da cena está sendo
criticado por parlamentares dos quase todos os partidos e o senador José
Medeiros (PSD-MT) protocolou no Conselho de Ética do Senado pedido de abertura
de processo para cassação do mandato das quatro senadoras e tomaram de assalto
a cadeira do senador Eunício Oliveira, que comandou a sessão que aprovou a Reforma
Trabalhista sentado em uma cadeira colocada em outro local do plenário.
11 de julho de 2017
A crise continuará com o povo votando errado mais uma vez
Diante do que
demonstram várias pesquisas, a maioria da população brasileira – são índices acima de 80% – quer a saída de Michel Temer
do cargo de presidente da República. No entanto, esta mesma maioria tem que
ficar atenta ao tamanho da lista dos que não podem ocupar o cargo, pois eles
teriam o mesmo destino de Fernando Collor de Melo, Dilma Rousseff e também de
Michel Temer. Foi demais deprimente ouvir aplausos de inúmeros parlamentares
integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados
quando o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) concluiu a leitura de seu relatório
admitindo a aceitação da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, acusando-o da prática de corrupção passiva com base na delação do
executivo da empresa J&S, Joesley Batista. Chega a ser engraçado assistir a
tanta euforia, pois a maior parte deles está envolvida com a Operação
Lava-Jato. Como a sessão da CCJ estava sendo mostrada ao vivo pela TV, quiseram
mostrar para o público uma imagem de arautos da moral e dos bons costumes políticos,
visto que daqui a poucos mais de um ano eles estarão sendo submetidos ao
julgamento do povo, nas eleições gerais de 2018. Portanto, cabe aos eleitores
prestar bastante atenção na hora de apertar a tecla “Confirma” da urna eletrônica.
Um voto errado poderá contribuir para a continuação dessa gente no cenário politico
do Brasil. Então, todo cuidado é pouco na escolha que fizermos.
10 de julho de 2017
Relator recomenda à CCJ prosseguimento da denúncia contra Temer
Mais um fato para tirar o
sono de Michel Temer. “Recomendo aos colegas desta comissão e, em última
análise, ao plenário da Câmara, o deferimento de autorização com a
tranquilidade que este caminho não representa qualquer risco para o estado
democrático de direito”. Foi que disse nesta
segunda-feira o deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na Câmara dos Deputados da
denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente
Michel Temer, recomendando o prosseguimento do processo. A leitura do parecer
de Sergio Zveiter na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) durou uma hora. A expectativa é que o relatório comece a ser
discutido na próxima quarta para, então, ser votado pelos integrantes da CCJ. Segundo
Zveiter, a acusação contra Temer "não é fantasiosa" e os fatos
precisam ser apurados. O relator observou também ser "inviável" o não
prosseguimento do processo. Independentemente do resultado na comissão, o
parecer será submetido a votação no plenário da Câmara. Para a denúncia seguir
ao Supremo Tribunal Federal (STF), precisa do apoio de, pelo menos, 342
deputados. "Tudo nos leva à conclusão de que, no mínimo, existem fortes
indícios da prática delituosa", concluiu Sergio Zveiter.
O brasileiro começa a não acreditar no Poder Judiciário
As pessoas que são
calmas estão quietas e perplexas, enquanto as que se caracterizam pelo seu modo
agitado e impaciente, andam de um lado para o outro, e às vezes até falando
sozinhas, diante do momento em que vive o Brasil. Todos esses modos de reação começam
quando há uma espécie de decepção com o Poder Judiciário, com o Supremo
Tribunal Federal (STF), especialmente no julgamento de políticos que tenham
praticado algum tipo de crime. É que os ministros condenam um criminoso e
poucos dias depois ele é liberado do cumprimento da pena. Alguns são presos,
mas em pouco tempo é solto, e se for para a prisão domiciliar fica totalmente
livre porque falta tornozeleira eletrônica que é exigida, por falta de dinheiro
para sua aquisição. E para culminar, os magistrados usufruem dois meses de
férias (dezembro e janeiro) e também têm o recesso de julho. Dos 11 integrantes
da nossa principal Corte, alguns se limitam às suas atribuições de julgadores e
aplicadores da lei, mas outros não podem ver uma câmera de TV ou um microfone
para logo procurar os holofotes e dar opiniões fora dos autos dos processos. Em
face de tudo isso, não dá para a população concordar que a maior punição para
um juiz que tenha praticado algum crime receba o “castigo” de não ter mais de
trabalhar e receba integralmente seus polpudos vencimentos. A ministra Cármem
Lúcia, presidente do STF, afirmou que o clamor do povo por Justiça não seria
ignorado pelo Supremo. É isso que este mesmo povo espera.
7 de julho de 2017
Está comprovado: Rio de Janeiro vive em estado de guerra
Há muito tempo que o
Rio de Janeiro vive em estado de guerra. Diariamente tomamos conhecimento de
mortes provocadas por balas perdidas, bem como assassinatos e latrocínios.
Algumas dessas mortes têm evidências de barbarismo até certo ponto desnecessário,
pois são cometidas sem que tenha havido qualquer movimento de reação por parte
das vítimas. Mais triste e revoltante é não se observar nenhuma reação positiva
por parte do Governo do Estado, cada vez mais inerte como também se comprova no
setor de Saúde, com médicos sendo demitidos e sem receber salários, hospitais
sem leitos suficientes e com centros cirúrgicos sendo desativados – alguns não têm
sequer anestésicos – e cirurgias sendo desmarcadas, apesar de urgentes. Assistimos
todos os dias notícias sobre escolas sem aulas, lojas sendo fechadas (algumas
definitivamente) e, pior ainda, crianças e adultos morrendo vítimas de balas
perdidas até dentro de casa. Além de uma polícia inoperante, não vemos nenhuma
providência do Governo, sempre cheio de corruptos e incapazes de exercerem um
cargo público;
Consta na relação do patrimônio
do Poder Executivo que a Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro (PMERJ) tem
uma frota composta de 6.756 veículos, dos quais 3.458 estão parados, alguns
deles sem condição de serem recuperados. Também a tropa está reduzida em 1.300
soldados, porque o último concurso para a PM foi realizado em 2014 e desde então
após algumas mortes e aposentadorias não foi chamado nenhum dos aprovados. O cidadão
do Estado e em especial a Cidade do Rio de Janeiro está vendo o crescente domínio
da bandidagem sobre o Poder Público. E tudo isso acontece por falta de
dinheiro. Para irritar ainda mais os cidadãos, quando indagado sobre a
necessidade de o Exército Brasileiro ser chamado para auxiliar na segurança do
Estado, o governador Pezão diz a seguinte imbecilidade numa entrevista: “Prefiro
que Brasília mande dinheiro do que Exército”. Não dá para esperar outra
coisa de um governador que vê em silêncio a Universidade do Estado Rio de
Janeiro (Uerj) anunciar que no mês de junho terminaram as aulas do segundo de 2016.
Além do impeachment de Pezão, também seria o caso de uma intervenção federal,
mas cadê a moral do gorno do presidente Michel Temes? Parece que só resta aos
fluminenses cantar aquele conta evangélico: “Segura nas mãos de Deus”.
6 de julho de 2017
PF confirma esvaziamento da Operação Lava-Jato
Se alguém duvidava que
as manobras para esvaziamento da Operação Lava-Jato estavam em curso, agora já
sabemos que os políticos corruptos não estavam dormindo. A Polícia Federal (PF)
confirmou que os grupos de trabalho dedicados às operações Lava-Jato e Carne
Fraca passam agora a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de
Verbas Públicas (Delecor). A medida, segundo a PF, visa a priorizar ainda
mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite
o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro
e facilita o intercâmbio de informações. Ontem, o procurador da República
Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a força-tarefa da Lava-Jato em
Curitiba, comentou nas redes sociais sobre a liberação de recursos para emendas
parlamentares pelo Governo Federal, e alertou que a força-tarefa da PF na
Operação Lava-Jato havia deixado de existir;
De acordo com a PF, cada
delegado do Grupo de Trabalho da Lava-Jato possuía cerca de vinte inquéritos
cada um, e que com a nova sistemática de trabalho, nenhum dos delegados
atuantes na Lava-Jato terá aumento de carga de trabalho, mas, ao contrário, ela
será reduzida em função da incorporação de novas autoridades policiais,
acrescentando ainda que o número de policiais dedicados a essas investigações
chega a 70. A iniciativa da integração coube ao Delegado Regional de Combate ao
Crime Organizado do Paraná, delegado Igor Romário de Paula, coordenador da
Operação Lava-Jato no Estado, e foi confirmada pelo Superintendente Regional,
delegado Rosalvo Franco. A PF informou também que foi firmado o apoio de
policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo os delegados Márcio
Anselmo e Luciano Flores, ex-integrantes da Operação Lava-Jato, e que o efetivo
da Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será
reforçado em caso de necessidade. Em maio, o número de delegados dedicados à
Lava Jato em Curitiba já tinha caído de nove para quatro, sob o argumento de
queda na demanda da operação e de criação de grupos em outros Estados, como Rio
e Brasília.
Michel Temer tenta comprar votos para salvar seu mandato
Logo que assumiu a
Presidência da República após a cassação do mandato de Dilma Rousseff, o
presidente Michel Temer anunciou que montaria uma equipe ministerial composta
de figuras notáveis. Ele acertou, a maioria dos seus ministros era comporta de notáveis
suspeitos de corrupção com alguns sendo demitidos ou pedindo para sair do
ministério, e atualmente há vários deles indiciados e réus e respondendo a
processos no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e outros graves
delitos. De pouco adianta uma pequena melhora na economia, porque as recentes
delações premiadas sob a batuta do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, tornam insustentável a situação de Michel Temer, que vive em longas
reuniões com aliados prometendo cargos, além de liberação de emendas
parlamentares para compra de votos em busca da rejeição ao pedido da Procuradoria
Geral da República (PGR) para a abertura de processo de seu impeachment. Tudo é
feito com um único critério: que os parlamentares do PMDB, PP, PSDB e até do PT
salvem a sua pele. Michel Temer em nenhum momento está pensando nos problemas
do povo, e mesmo com tudo isso não tem ainda garantia de que o pedido da PGR
seja rejeitado ainda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos
Deputados, onde a votação será nominal e grande número de parlamentares não
querem que seus nomes sejam visto no painel eletrônico pelos seus eleitores e
cobrem isso nas urnas no ano que vem.
5 de julho de 2017
CCJ do Senado aprova PEC alterando escolha de ministros do STF
Até que enfim alguma coisa errada poderá ser consertada. A Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal aprovou, hoje, Proposta
de Emenda à Constituição (PEC) que modifica o processo de escolha dos ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre outras mudanças, está a fixação de
mandato de dez anos de duração e a proibição de recondução ao cargo. A PEC
segue para votação no Plenário do Senado. O texto aprovado é um substitutivo da
senadora Ana Amélia (PP-RS) à PEC nº 44/2012, do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), que tramita com
outras 11 propostas. O substitutivo mantém o processo de nomeação dos ministros
do STF pelo presidente da República a partir de uma lista tríplice que seria elaborada
por um colegiado composto pelos presidentes do STF, do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal
Militar (STM), do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); e
ainda pelo procurador-geral da República e pelo defensor público-geral federal.
O prazo para elaboração da lista tríplice seria de um mês a contar da
abertura de vaga no STF, ficando de fora quem, nos quatro anos anteriores,
tenha exercido mandato eletivo federal ou cargo de procurador-geral da
República, advogado-geral da União e ministro, além do pré-requisito de
comprovação de 15 anos de atividade jurídica. O presidente da República teria
de comunicar sua escolha para o STF ao presidente do Senado Federal no prazo de
um mês do recebimento da lista tríplice. O indicado deverá ter seu nome
aprovado pela maioria absoluta dos membros do Senado. Depois de deixar a
função, os ministros do Supremo ficarão inelegíveis para qualquer cargo
até cinco anos após o término do mandato. Cristovam Buarque afirmou que a atual
sistemática está caracterizada pela “excessiva personalização”, com a escolha pessoal
dos ministros do STF pelo presidente da República, algo que se caracterizou com
a nomeação de Alexandre de Moraes para o STF, que era titular do Ministério da
Justiça, com o agravante de que julgará o presidente Temer em processos nos
quais e réu. Por isso, considera necessário buscar eliminar a contaminação
política e conferir maior qualificação e equilíbrio às designações de juízes da
Suprema Corte.
Filho de Sérgio Cabral diz que ele foi um baita governador
Não há mãe que ache
seu filho feio, como também não há filho que não considere seu pai como um herói.
Isso ficou comprovado no artigo “A outra face”, publicado na edição de ontem
(04/07) de “O Globo”, de autoria do deputado federal Marco Antônio Cabral
(PMDB-RJ), filho do ex-governador Sérgio Cabral, atualmente residindo numa cela
destinada a delinquentes pela prática de vários ilícitos e que responde a nada
menos de 12 processos, número que pode ainda aumentar, tantos são os casos que
surgem quase que diariamente. O parlamentar fez uma ampla defesa do seu pai, na
qual relata atos e obras do então governador durante dois mandatos, discordando
das críticas que são feitas ao seu genitor. Marco Antônio não entende que as
críticas não são para as coisa de seu pai fez, que, aliás, eram de sua obrigação.
Do que todo mundo fala é dos desvios de verbas que proporcionaram seu
enriquecimento pessoal. O filho poderia enaltecer seu pai se ele tivesse governado
o Estado do Rio em dois mandatos e tivesse permanecido modesto;
Sérgio Cabral começou
sua carreira política como defensor dos idosos. Hoje, são exatamente os idosos
(aposentados e pensionistas) as principais vítimas dos desvios de verbas que
levaram os “velhinhos” a sofrer com atrasos de pagamento de salários, com milhares
deles sem receber parte de abril e mais os meses de maio e junho, além do 13º
salário de 2016. Pelo que escreveu Marco Antônio, seria interessante um “abaixo
assinado” pela Internet solicitando ao Vaticano a canonização de mais um santo
brasileiro, Santo Sérgio Cabral. Entre as justificativas para o bom nome do
ex-governador, o deputado fala em ele ter trazido a Olimpíada para o Rio de
Janeiro, logo ela que tem gente de todos os níveis, de ex-presidentes da
República a empreiteiros, envolvidas em casos de propinas e superfaturamento em
obras que tão mal feitas não estão sendo consideradas como legados. Por fim,
deputado, para nós seu pai não passa de um chefe da quadrilha que assaltou os
cofres públicos do Estado, enganando a muitos. Ele é verdadeiramente um
criminoso corrupto.
4 de julho de 2017
Sérgio Cabral controlava e lucrava com a ‘Máfia dos ônibus”
O ex-presidente Lula
foi acusado por ser considerado como chefe da maior quadrilha de corrupção da
História do Brasil, mas ele tem um forte concorrente na figura do ex-governador
do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Porém, Lula é muito mais inteligente porque
ele não recebe diretamente valores das propinas que patrocina. Somente ‘laranjas’
põem a mão na grana e a repassam para o chefe. Já Sérgio Cabral, não. Ele
recebia tudo diretamente, sem medo de nada. Agora, com a Operação Ponto Final,
Cabral foi identificado como chefe da quadrilha que vinculava o Poder Público
com o setor de transportes coletivos. O ex-governador fluminense não é dono de
nenhuma empresa de ônibus, mas faturava milhões de reais quando havia reajuste
das tarifas cobradas aos passageiros, sempre autorizadas em índices acima dos
estabelecidos em contratos. Daí, não faltava dinheiro para a compra de milhões de
reais em joias para sua mulher;
A força-tarefa da
Operação Ponto Final é coordenada pelo procurador Eduardo El Hage, que,
autorizado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de
Janeiro, responsável pelos casos da Operação Lava-Jato do Estado, quebrou o
sigilo das investigações do Ministério Público Federal (MPF), segundo as quais
a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio (Fetranspor)
premiava Sérgio Cabral sempre que o Governo autorizava aumentos de tarifa,
mesmo depois de ele ter saído do cargo de governador em 2014. A farta
distribuição de propinas proporcionaram R$ 122 milhões para Cabral durante todo
esse tempo, e segundo cálculos com uma média de mais de R$ 50 mil diários. Em
meio a tantas falcatruas, conclui-se que cabe aos usuários financiar a
roubalheira, além de ainda ser obrigado a utilizar ônibus muitas vezes caindo
aos pedaços. A prisão de Jacob Barata Filho, denominado de “Rei do ônibus” e
mais integrantes do Departamento de Transporte Rodoviário (Detro), órgão da
Secretaria de Transportes destinado a fiscalizar tudo que diga respeito aos ônibus
e vans, serve de alento aos sofridos passageiros dos mesmos.
2 de julho de 2017
Coisa típica do Brasil de hoje
Uma nota colocada hoje na coluna de Ancelmo Gois em "O Globo" merece ser transcrita pelo absurdo que revela:
"Brasil esnoba a ciência"
"Depois de dois anos sem conseguir validar seu diploma no Ministério da Educação, o famoso médico uruguaio Fernando Vinuela foi derrotado pela burocracia. Criador de um dos mais avançados métodos de tratamento de AVC, ele vai chefiar o departamento de Neurorradiologia da Universidade da Califórnia."
1 de julho de 2017
Fracassa mais uma ‘greve geral’ comandada pelos petistas
Será que essa gente que não trabalha – só pode ser, porque podem todos ficar um dia inteiro nas ruas – ainda não se convenceu de que suas convocações para resultam num inteiro fracasso, como aconteceu na “greve geral” anterior? A tática dos sindicatos e dos chamados movimentos sociais ligados ao PT foi a mesma, já bastante manjada: fechar importantes vias de acesso nas grandes cidades forçando os verdadeiros trabalhadores a fazer “greve” por não conseguirem chegar ao trabalho. No Rio de Janeiro, por exemplo, obstruir a Avenida Brasil e as rodovias Presidente Dutra (Rio-São Paulo) e Whashington Luiz (Rio-Petrópolis) provocam um caos enorme, e a prova do fracasso dos baderneiros ficou evidente com as pessoas buscando alternativas para chegar aos seus destinos. Uma das táticas dos “trabalhadores” foi bloquear o acesso ao setor de embarque do Aeroporto Internacional do Galeão. Não deu em nada, porque as pessoas pegaram suas bagagens e foram a pé para não perder a viagem, uma vez que os aeroviários e os funcionários de apoio não aderiram ao movimento;
A justificativa para a convocação da “greve” era para protestar contra as reformas das legislações trabalhista e previdenciária, bem como para gritar “Fora, Temer” e “Diretas Já”. Quanto às reformas, a que mais eles combatem é a trabalhista, mas por causa da provável extinção da contribuição sindical obrigatória que tem servido para financiar sindicatos, enriquecer dirigentes das entidades e custear as atividades dos “trabalhadores” que não trabalham, mais um motivo para não se justificar protestos contra a reforma da Previdência, para a qual não descontam nada, uma vez que são uns vagabundos, bem como também fazem o jogo daqueles que se beneficiam de regimes especiais de aposentadoria. Enfim, os “trabalhadores” que não trabalham só conseguiram atrair a raiva daqueles que verdadeiramente contribuem com o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
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