Novas informações de delatores – todos os
dias surgem algumas – incluem os nomes do ex-presidente Lula, Antônio Palocci,
Eduardo Cunha, Edson Lobão e outros que estão na lista sigilosa do ministro
Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). As reações já são do
conhecimento geral. Veremos, ouviremos ou leremos dizer que nada têm a ver com
propinas, que ninguém recebeu nada, que não conhecem ninguém ligado à empresa
Odebrecht, que tudo foi declarado aos órgãos fiscalizadores etc. Há um detalhe
que não pode ser desprezado. Todos eles possuem bens incompatíveis com os rendimentos
que recebem, principalmente os que têm mandatos eletivos, que recebem remuneração
altíssima, mas mesmo assim seus bens extrapolam limites de valores lógicos.
Esse problema pode ser esclarecido com a quebra dos sigilos bancários e fiscais
deles e de seus familiares. A Receita Federal, que é bastante eficiente quando
se trata do cidadão comum, poderia muito bem auxiliar no esclarecimento sobre
tais discrepâncias. E ainda vem mais coisas por aí, uma vez que Antônio Palocci,
sentindo-se abandonado pelo PT, está prestes a fazer uma delação premiada. Se
ele abrir a boca, vai ter gente enfartando. E não é só ele. Outros delatores,
da Queiroz Galvão, OAS, Andrade Gutierrez, Delta e outras empresas ligadas aos esquemas de Lula, e mais alguns petistas poderão dar uma forte pancada na cabeça da “jararaca”.
Vamos aguardar, porque teremos muita emoção nos próximos episódios dessa longa
novela que o Brasil assiste, e que para o último capítulo estão previstas as
mortes de muitos “bandidos” que hoje se apresentam como “mocinhos”, mas que são
falsos.
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