Aquele espetáculo do julgamento da chapa
Dilma Rousseff/Michel Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já era
esperado. Os pronunciamentos de magistrados e as nomeações de novos ministros
para a Corte, além das declarações de advogados dos dois indiciados davam a
entender que a decisão final certamente somente ocorreria no final do ano que
vem. O próprio presidente do TSE, Gilmar Mendes, que também integra o Supremo
Tribunal Federal (STF), dá a entender que o julgamento tende a se arrastar até
2020. Uma coisa, no entanto, é o fato de os políticos não entenderem que a população
está desiludida com os poderes da República e que eles estão levando o povo
pera um caminho muito perigoso. Caso continuem agindo assim, a população sairá
às ruas, mas não serão meras passeatas, mas podendo ter uma forte dose de violência
sem controle, visto que a revolta é muito clara, como se vê nas redes sociais.
Até houve uma pessoa, com alguma dose de humor, que aproveitássemos a aprovação
da terceirização de manifestantes, trazendo-os do Paraguai, onde contrariados
com uma alteração na Constituição daquele país invadiram o Senado, quebraram
tudo, incendiaram o prédio e botaram os senadores para correr. Como resultado,
o projeto foi retirado. mas não
estamos longe de que algo semelhante aconteça no Brasil. Fica
aqui o aviso.
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