Se existe algo que está acontecendo na
Internet de modo por demais negativo é a proliferação de notícias sem
confirmação dos fatos ou de sua veracidade. Quem toma conhecimento delas passa
adiante de acordo com o seu ponto de vista. Em pouco surgem acaloradas discussões
a favor ou contrárias. É o que está ocorrendo com a tragédia na menina Maria Eduarda
que morreu baleada com vários tiros enquanto participava de uma aula de Educação
Física na quadra da escola onde aluna e atleta. Hoje espalharam a notícia
afirmando que os tiros que mataram Maria Eduardo, de acordo com uma perícia
sobre os projéteis, constatava que eram de armas de grande poder letal que não fazem
parte dos armamentos da Polícia. Sendo assim, os tiros mortais foram dados por
marginais, que costumeiramente se utilizam de armas muito mais poderosas que as
utilizadas pelos policiais. Tudo tem lógica, mas nenhuma palavra oficial houve
para autorizar que alguém divulgue o fato como definitivo. Para ilustrar a
falta de responsabilidade de alguns, postaram uma foto com uma menina portando, risonha, uma metralhadora, dando a entender que ela seria ligada aos
bandidos. Seria até namorada de um deles. Maria Eduarda não tem o perfil das
jovens que moram em comunidades como a dela que sejam coniventes com o tráfico.
Elas não frequentam escola, e quando se matriculam quase não vão às aulas;
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3 de abril de 2017
A violência no Rio de Janeiro é evidente, mas não se deve espalhar boatos
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