Estamos aguardando uma explicação dos seguidores
daquele que um dia disse que era “a alma mais honesta do Brasil”. Parece que
ele foi flagrado “com as calças na mão”. A máscara caiu e o povo fica sabendo
mais ainda qual é o grau dessa “honestidade”. É que o empresário Marcelo
Odebrecht confirmou ontem ao juiz Sérgio Moro que “Amigo” era o codinome do
ex-presidente Lula na planilha de propinas da empresa. Segundo ele, a entrega
de valores a Lula era feita por Branislav Kontic, assessor do ex-ministro Antônio
Palocci. O empresário confirmou ainda que Palocci intermediava as remessas de
dinheiro para o PT e que ele era o “Italiano” na planilha de pagamentos. Guido Mantega, que sucedeu
Palocci no Ministério da Fazenda, também teria passado a ser responsável pela
movimentação de recursos para o PT, tendo sido batizado com o codinome de
“Pós-italiano” ou “Pós-Itália”. O empresário confirmou todos os repasses
anotados na planilha do Setor de Operações Estruturadas, que ficou conhecido
como “Departamento de Propinas”. Odebrecht afirmou que as duas versões de
planilhas do Setor de Operações Estruturadas, que registram repasses da empresa
ao PT, são verídicas. A primeira, datada de 31 de junho de 2012, traz a
informação de que havia R$ 23 milhões à disposição de Lula, identificado pelo
codinome “Amigo”. A segunda, de 31 de março de 2014, aponta um saldo de R$ 10
milhões para o mesmo destinatário.
-
11 de abril de 2017
Odebrecht joga sujeira no ventilador e deixa mal o ‘homem mais honesto do país’
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não saia do Blog sem deixar seu comentário