-

13 de dezembro de 2018

Polícia Civil descobre plano para executar Marcelo Freixo

Um grupo de milicianos foi citado em relatório confidencial da Polícia Civil como suspeitos de terem elaborado plano para executar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). O policial militar e os dois comerciantes citados são ligados a um grupo paramilitar da Zona Oeste, investigado pela Divisão de Homicídios (DH) pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes. No relatório, a Polícia Civil destaca que a execução de Marcelo Freixo estava programada para amanhã, em Campo Grande. O parlamentar tinha encontro marcado com militantes e professores da rede particular, no sindicato da categoria. A agenda havia sido divulgada nas redes sociais de Freixo. O grupo já era investigado por suposto vínculo com milicianos há, pelo menos, cinco anos. Os três também aparecem em operações da máfia dos caça-níqueis e do jogo do bicho. Além disso, um dos acusados teria trabalhado como cabo eleitoral de um político investigado por suspeita de chefiar organização paramilitar na Zona Oeste. Após a divulgação do plano, Marcelo Freixo cancelou sua agenda de sábado. "Há um grau de veracidade na ameaça. Eu tinha realmente um compromisso público no próximo sábado em Campo Grande, que obviamente vou cancelar. Mas o que chama a atenção, é que os milicianos continuam soltos, ameaçando e matando", disse o parlamentar. Freixo também preferiu não relacionar o caso às investigações da execução de Marielle Franco. Lembrou ainda que já recebeu inúmeras ameaças de morte. "Isso é que surpreende. Eu sou um deputado estadual eleito e estou sendo ameaçado mais uma vez. Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Ao estado democrático. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime", ressaltou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Não saia do Blog sem deixar seu comentário