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11 de dezembro de 2018

Dias Toffoli é suspeito de dar cobertura a Lula e um amigo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, anda sumido desde que foi citado pelo delator da Operação Lava-Jato e amigo de Lula, Léo Pinheiro. O petista de carteirinha foi citado em um relatório da Polícia Federal (PF), mas contou com a blindagem do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O silêncio de Toffoli é compreensível. O acordo de delação de Léo Pinheiro está sendo finalmente negociado pela chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), Raquel Dodge. No relatório da PF na Lava-Jato, Toffoli é apontado por sua relação de subserviência aos interesses de outros corrupto amigo do ex-presidente Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai, preso na Operação Passe Livre, 21.ª fase da Lava-Jato, em 24 de novembro de 2015, condenado a 9 anos e 10 meses de prisão por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção. A PF afirma no relatório que Bumlai detinha influência na Suprema Corte, na pessoa do ministro Dias Toffoli, vice-presidente da Corte máxima. O documento, subscrito pelo agente da PF Antonio Chaves Garcia, foi encaminhado ao delegado Filipe Hille Pace e anexado aos autos da Lava Jato. A PF chegou a esta conclusão após analise do material apreendido em endereço do economista Maurício Bumlai, filho do pecuarista. No HD, os agentes acharam ‘alguns contatos’ de ex-ministros do Governo Lula ligados a números de telefone. A PF destacou ainda, no documento de 12 páginas, o telefone da Granja do Torto e nomes com quem supostamente Bumlai mantinha contatos, como os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho. Toffoli foi advogado-geral da União de 2007 a 2009, no segundo governo Lula. Chegou ao Supremo, por indicação do líder petista e entre 2014 e 2016, ele acumulou a função de ministro do Supremo com a de presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Antes de assumir a cadeira na Corte máxima, Toffoli advogou para as campanhas presidenciais de Lula em 1998, 2002 e 2006.

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