A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA), a mãe dos dois políticos do MDB, Marluce Vieira Lima, e outras cinco pessoas pelo crime de peculato. Os oito denunciados são acusados na denúncia de se apropriar de remunerações de secretários parlamentares. Os supostos crimes foram investigados em inquérito aberto para apurar a origem dos R$ 51 milhões que foram encontrados no ano passadoem um apartamento de Salvador utilizado pelos irmãos Vieira Lima. Como se recorda, em razão da descoberta da fortuna em caixas de papelão e malas, Geddel e Lúcio Vieira Lima foram denunciados, em 2017, por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A denúncia apresentada por Raquel Dodge foi encaminhada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. O próximo passo é o magistrado notificar os acusados a apresentarem defesa prévia. A denúncia apresentada por Raquel Dodge foi encaminhada ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. O próximo passo é o magistrado notificar os acusados a apresentarem defesa prévia. Pelas regras, caberia a Alexandre de Moraes enviar o caso para a Primeira Turma decidir se transforma ou não os acusados em réus, mas, como Lúcio Vieira Lima não se reelegeu e não terá mais foro privilegiado a partir de fevereiro de 2019, é possível que a denúncia seja remetida para a primeira instância da Justiça. Conforme a procuradora-geral, Job Brandão confirmou a apropriação indevida dos salários e disse que nunca realizou as funções. Raquel Dodge afirmou na peça judicial que a família se utilizava de outros "funcionários fantasmas", nomeados sem ter prestado serviços.
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