Os militantes
e dirigentes do PT não querem esperar o dia 24 de janeiro, quando o Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidirá se revoga ou endossa a
condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. A presidente do
PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), repete que não vai ter eleição caso Lula
seja condenado e impedido de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa, mas não
explica o que se sucederá e quais são os planos do partido. Os apoiadores de
Lula querem iniciar já nesta semana movimentações, na tentativa de intimidar os
desembargadores, que serão em frente à sede do TRF-4, em Porto Alegre. O plano
dos apoiadores de Lula, diante de uma eventual condenação, é criar um clima tenso
pré-eleitoral a ponto de adiar a eleição. É exagero, mas não impossível. Os
petistas falam em "terra arrasada", e discutem inflamar as ruas de
capitais com protestos caso os desembargadores condenem Lula. Eles não são tão
fantásticos como aqueles muçulmanos que se embrulham com dinamites em
defesa da sua causa, mas os dirigentes do PT sabem que muitos militantes vão
apanhar de pessoas que querem votar e muito mais ver Lula atrás das grades.
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