O povo está
aplaudindo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso
pelas palavras proferidas ontem no plenário da Corte contra aqueles que
acobertam corruptos e bandidos de colarinho branco. Ele, querendo ou não,
atingiu em cheio seu colega Gilmar Mendes, o "soltador-geral da
República", que ontem estava com sua caneta bastante "nervosa"
concedendo habeas corpus e tomando decisões que já nem são mais surpreendentes,
sempre beneficiando alguém envolvido em falcatruas. Em sua fala, o ministro
Barroso afirmou que não podia ficar omisso porque ele ouviu o vergonhoso áudio
em que o presidente Michel Temer dizia a um empresário corrupto a frase
"Temos de manter isso aí" sobre a manutenção de um esquema de pagamento
de propinas a algum membro da quadrilha. Ele também destaca que viu vídeos, um
deles com um deputado que depois virou assessor de Temer correndo com uma mala
cheia de dinheiro fugindo da mídia e da Polícia. E não foi somente o ministro
que viu tudo isso. Todos nós vimos também. No caso do presidente, o Congresso
Nacional adiou para 2019 o julgamento. Diante do espetáculo do prende e solta
comandado por Gilmar Mendes e por causa de tudo o que vem acontecendo, tem de
acontecer algo mais forte que passeatas e protestos nas redes sociais. Não
somos a favor da violência, mas tudo indica que essa gente só entenderá algum
recado se alguém chegar perto deles chutando e derrubando a porta para falar
com eles. É bom que isso aconteça rápido, antes que o povo comece a acampar na
frente aos quartéis pedindo intervenção militar, a pior das opções.
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