Pode até ser
razoável entender que policiais civis tenham motivos para postar nas redes
sociais selfies ao lado do traficante Rogério 157 após sua prisão como se
fossem troféus, uma vez que desde setembro estava escondido nas proximidades da
Rocinha. Até o delegado Gabriel Fernandes, que comandou a operação, também fez
selfie. Afinal, funcionou o trabalho de inteligência e o bandido, chefe do
tráfico naquela favela, foi capturado sem que houvesse necessidade de se dar um
único tiro. No entanto, melhor seria se não houvesse fotos com o policial
sorrindo, da mesma forma que Rogério 157. Ainda está na memória de todos aquela
declaração do ministro Torquato Jardim, da Justiça, acusando o Polícia
fluminense de conivência com a bandidagem. Fica na cabeça das pessoas uma
dúvida: as fotos representam uma comemoração ou uma prova de promiscuidade com
o crime organizado. Melhor é que tal fato não se repita.
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