A
procuradora-geral da República Raquel Dodge recorreu ao Supremo Tribunal
Federal (STF) contra o decreto do presidente Michel Temer que altera as regras
do Indulto de Natal concedido a presos condenados, dando entrada numa Ação
Direta de Inconstitucionalidade (Adin). "O chefe do Poder
Executivo não tem poder ilimitado de conceder indulto. Se o tivesse,
aniquilaria as condenações criminais, subordinaria o Poder Judiciário,
restabeleceria o arbítrio e extinguiria os mais basilares princípios que
constituem a República Constitucional Brasileira", escreveu Raquel
Dodge na sua petição. O juiz Sérgio Moro já tinha dito: "O generoso indulto reflete
a falta de comprometimento de parcela do poder político no enfrentamento da
corrupção, e transmite uma péssima mensagem à sociedade". Como a
Justiça está em recesso, em janeiro as atenções estarão voltadas para o STF,
que decidirá a questão do "Insulto de Natal", além de outras ligadas
à corrupção.
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