Quando tomou posse no cargo de
presidente da República, Michel Temer anunciou que formaria um "ministério
de notáveis" e que seu governo seria reformista. No que diz respeito aos
ministros, alguns deles se notabilizaram por hoje estarem presos: Geddel Vieira
Lima (Secretaria Geral de Governo) e Henrique Eduardo Alves (Ministério do
Turismo). Dois outros titulares e de grande poder de influenciar decisões estão
encalacrados na "Operação Lava-Jato": Moreira Franco (Secretaria
Geral de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil), além de outros prováveis;
No
que se refere às reformas prometidas, Temer acertou, cumprindo a palavra. Ele
reforma todas as decisões toma. Decidiu mudar do Palácio do Jaburu para o
Palácio da Alvorada, e mandou reformá-lo. Então, resolveu continuar no Jaburu.
Há outros "notáveis" no ministério de Temer. Na Secretaria Geral de
Governo acaba de assumir o "dançarino" Carlos Marun. O seu primeiro
ato foi chantagear governadores com a ameaça de não liberar verbas de emendas
parlamentares se os mesmos não forçarem os parlamentares de seus estados a
aprovarem a Reforma da Previdência. Estes são só alguns casos. Michel Temer
também tentou uma reforma de grande repercussão, o Indulto de Natal, mas foi
barrado pela Justiça. O ano começou hoje, e por enquanto o presidente tem que
reformar sua saúde, porque se não fizer isso não poderá cumprir suas
"metas", uma vez que seu mandato termina no último dia do ano e
doente ele pode ser obrigado a cancelar algumas "reformas". Quanto a
ministros, ele se cercar de verdadeiros notáveis, pois só depende de uma
assinatura para recompor seu ministério.
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