A República
Brasileira já teve ao longo dos anos ministros que eram admirados até no
exterior por suas qualidades e eram referências em suas áreas de atuação. Entre
eles estavam Osvaldo Aranha, Mário Henrique Simonsen, Adib Jatene, além de
outros. Eram reconhecidos internacionalmente, nenhum deles tinha problemas com
a Justiça. Atualmente, a nomeação de ministros é alvo do noticiário policial,
com muitos deles indo para atrás das grades ao saírem do cargo. O
critério não é mais a qualidade técnica para o exercício do cargo, somente a
vinculação partidária. Tem de ser filiado a um partido da base aliada do
Governo no Congresso Nacional, sempre montada com base em conchavos e
negociatas, cujo ponto principal é a distribuição de propinas obviamente com
desvio de dinheiro público. Antigamente, havia o cuidado de se nomear quem
acima da qualidade não tivesse manchas morais. Hoje, assistimos quem deveria
zelar pela moralidade agir de forma contrária. O presidente Michel Temer luta
para ter em seu ministério quem tenha uma robusta "ficha-suja". Como
o antigo ditado diz que "a esperança é a última que morre", vamos
continuar esperando que pelo menos a partir de 2019 alguém mude tal critério de
escolha. Nisso podemos contribuir votando em outubro com cuidado e afastando da
vida política do país os que hoje ajudam a ridicularizar o Brasil diante do
mundo.
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