Pelo que
temos assistido nos últimos dias, em Brasília, entre os políticos, todos eles
são cúmplices. Nas delações, sempre há os desmentidos, apesar das provas
bastante claras, muitas vezes com os delatores desmentindo o que disseram,
sabe-se lá qual a razão. O noticiário divulga acusações contra Eduardo Cunha,
José Dirceu, Sérgio Cabral, Jorge Picciani, Anthony Garotinho e Aécio Neves. As
ligações do presidente Michel Temer com Joesley Batista, as malas de Geddel
Lima com R$ 51 milhões e cerca de uma centena de outros políticos envolvidos em
falcatruas também não saem da mídia. E não dá para esquecer de Renan Calheiros,
Romero Jucá, José Sarney, Gilmar Mendes, Moreira Franco, Eliseu Padilha e,
logicamente, o ex-presidente Lula. Ainda resta algum alento e esperança no
Poder Judiciário, mas não sabemos até onde vai a capacidade de a presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, travar tudo isso, quando
vemos ilustres magistrados da Corte defendendo, por exemplo, o recebimento
de Auxílio Moradia, mesmo residindo em Brasília em casa própria e ganhando
dinheiro extra acima do teto constitucional, além de outras mordomias. Cabe a
cada um de nós sempre protestar e exigir o fim de tanta cumplicidade, com
reflexos no bolso do povo brasileiro.
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