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3 de janeiro de 2018

Em Brasília, o que não falta é cumplicidade

Pelo que temos assistido nos últimos dias, em Brasília, entre os políticos, todos eles são cúmplices. Nas delações, sempre há os desmentidos, apesar das provas bastante claras, muitas vezes com os delatores desmentindo o que disseram, sabe-se lá qual a razão. O noticiário divulga acusações contra Eduardo Cunha, José Dirceu, Sérgio Cabral, Jorge Picciani, Anthony Garotinho e Aécio Neves. As ligações do presidente Michel Temer com Joesley Batista, as malas de Geddel Lima com R$ 51 milhões e cerca de uma centena de outros políticos envolvidos em falcatruas também não saem da mídia. E não dá para esquecer de Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney, Gilmar Mendes, Moreira Franco, Eliseu Padilha e, logicamente, o ex-presidente Lula. Ainda resta algum alento e esperança no Poder Judiciário, mas não sabemos até onde vai a capacidade de a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, travar tudo isso, quando vemos ilustres magistrados da Corte defendendo, por exemplo, o recebimento de Auxílio Moradia, mesmo residindo em Brasília em casa própria e ganhando dinheiro extra acima do teto constitucional, além de outras mordomias. Cabe a cada um de nós sempre protestar e exigir o fim de tanta cumplicidade, com reflexos no bolso do povo brasileiro.

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