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7 de outubro de 2017

Desmandos e inércia da Justiça fazem o povo querer Intervenção Militar

O povo anda tão indignado com os políticos do Legislativo e do Executivo, e também por causa da demora da Justiça para julgá-los e puni-los, que está chegando ao absurdo de aumentar o coro daqueles que querem a intervenção das Forças Armadas com um general assumindo o comando do país. Muita gente acredita na possibilidade de que haja uma autêntica Intervenção Militar em todos os poderes da República com base na Constituição Federal, com prazo determinado, e que após o povo seja convocado para eleger os novos parlamentares, presidente da República e que seja recomposto o Supremo Tribunal Federal (STF) através de novos critérios de escolha de seus componentes. Ninguém mais tolera ver Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer, Aécio Naves e outros investigados e réus da Operação Lava-Jato negando tudo através de seus advogados de defesa, porém, sem nada explicar. Repetem a toda hora que o ônus da prova cabe a quem acusa, no caso o Ministério Público Federal (MPF), que pode muito bem alegar que “quem cala consente”;

Então, aparece no noticiário o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, sendo preso por causa de compra de voto de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) na escolha do Brasil como sede dos Jogos Olímpicos Rio-2016, tendo em seu poder dezenas de barras de ouro que dariam para cunhar medalhas das próximas três Olimpíadas. Pior que a violência que não sai da favela da Rocinha são as mortes que nossos políticos provocam com os desvios de dinheiro público que seriam destinados principalmente aos setores de Saúde e Segurança. Quando parece a lista de falcatruas não teria como aumentar, a Polícia Federal (PF) prende 17 empresários suspeitos de provocarem um rombo de R$ 20 milhões em superfaturamento de merenda escolar em escolas da Baixada Fluminense, quando sabemos que a merenda é o único alimento de muitas crianças. Então, a revolta é geral e faz com que o povo acabe ignorando tudo o que a História conta sobre o tempo dos chamados “anos de chumbo”. Muitos não parecem ter paciência para esperar as eleições de 2018 para tirar os corruptos da vida pública e recolhê-los à privada, seja em que sentido for.

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