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7 de outubro de 2016

Derrota de domingo faz o PT querer ver Lula longe do partido

  • Após o fracasso eleitoral do último dia 2, ganhou força no PT a proposta de mudança de nome e de sigla e a abolição da estrela vermelha como símbolo para evitar a debandada de militantes do partido devastado pela corrupção, segundo o colunista político Cláudio Humberto. O ex-presidente Lula e dirigentes petistas se assustaram com o resultado das urnas, mostrando que o PT encolheu 63%, e agora avaliam a necessidade de mudar para sobreviver, antes que a eleição de 2018 decrete a extinção do partido. O temor no PT é de que sua extinção venha a ser precipitada com uma possível prisão de Lula. Sem ele, o PT acabaria, avaliam vários de seus dirigentes. Estimativas internas indicam que em 2018 o PT somente deve eleger 30 deputados federais, se tanto. Hoje são 58, mas elegeu 70 em 2014. Um obstáculo para o partido mudar de nome é a autoria da proposta: o ex-ministro Tarso Genro, que é de facção contrária à de Lula. Historicamente, o PT nunca foi um partido, mas sim um colcha de recados agrupando uma série de pequenos partidos, que o eles chamam de tendências. Esses grupos atuam dentro do partido como se fossem até adversárias;
  • O blog do jornalista Josias de Souza informa que a tragédia eleitoral que se abateu sobre o PT no nas eleições municipais de domingo passado provocou um fato inédito: a autoridade de Lula começa a ser questionada por alguns de seus companheiros. As críticas acontecem internamente, com alguns integrantes da cúpula do PT acusando Lula de retardar a renovação da direção partidária. Um petista histórico disse ao blog que deve procurar Lula para aconselhá-lo a se afastar da rotina partidária. Ele deveria se dedicar em tempo integral à sua defesa, liberando o partido para apressar a substituição dos seus dirigentes, a começar pelo presidente, Rui Falcão. Afirma traduzir o sentimento de um número crescente de filiados insatisfeitos com o estilo centralizador que Lula imprime à sua liderança. Segundo Josias de Souza, há críticas também aos nomes especulados como possíveis substitutos de Rui Falcão, numa lista que inclui o próprio Lula, e mais duas alternativas endossadas por ele, o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o senador Lindbergh Farias. Como agravante, os três estão sob a mira da Operação Lava-Jato, o que não é nada bom para o PT

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