Crivella e Freixo não querem baixaria nas suas campanhas
- Uma verdadeira guerra suja acontece na Internet quando muita gente
aceita como verdade algum boato postado nas redes sociais. Há pessoas que não
procuram saber se o fato é real ou se tem algum tipo de credibilidade. Na
maioria das vezes quem repercute a falsa notícia é porque tem interesse em
atacar ou prejudicar alguém. Depois, fica muito difícil para a vítima pôr as
coisas no lugar. Na campanha para o segundo turno para a Prefeitura do Rio de
Janeiro, a baixaria já começou partindo de apoiadores dos dois candidatos,
Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), que vão acionar a Justiça
Eleitoral e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) para que cheguem
aos autores dos boatos;
- Adversários de Marcelo Freixo estão espalhando que teria dito que "quando
for assaltado, aceite, pois o bandido é uma vítima da sociedade". Ele
garante que nunca disse isso. Outro boato na Internet afirma que Freixo vai convidar
a ex-presidente Dilma para assumir a Secretaria de Finanças, talvez até numa
espécie de gozação. Também foi de muito mal gosto o que atribuíram a Marcelo
Crivella, cortando um pedaço de uma narrativa de um negro africano sobre
falando de outro negro: "Os negros só gostam de cachaça, prostíbulo e
macumba". Tentaram envolver Crivella em racismo e intolerância religiosa.
E o pior é que gente de elevado nível cultural aceita o fato como verdade e
ainda espalha entre seus amigos;
- Os dois candidatos exortam seus apoiadores a não baixar o nível da campanha.
O grande número de votos nulos e brancos e abstenções devem servir de aviso de
que o eleitorado, que já está desinteressado com a política acabe tornando a
eleição de um ou outro numa decisão da minoria. Talvez se falarem de seus
planos e projetos alguns do mais de 2 milhões que fizeram parte do bloco dos
"não votos".
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