As pessoas que são
calmas estão quietas e perplexas, enquanto as que se caracterizam pelo seu modo
agitado e impaciente, andam de um lado para o outro, e às vezes até falando
sozinhas, diante do momento em que vive o Brasil. Todos esses modos de reação começam
quando há uma espécie de decepção com o Poder Judiciário, com o Supremo
Tribunal Federal (STF), especialmente no julgamento de políticos que tenham
praticado algum tipo de crime. É que os ministros condenam um criminoso e
poucos dias depois ele é liberado do cumprimento da pena. Alguns são presos,
mas em pouco tempo é solto, e se for para a prisão domiciliar fica totalmente
livre porque falta tornozeleira eletrônica que é exigida, por falta de dinheiro
para sua aquisição. E para culminar, os magistrados usufruem dois meses de
férias (dezembro e janeiro) e também têm o recesso de julho. Dos 11 integrantes
da nossa principal Corte, alguns se limitam às suas atribuições de julgadores e
aplicadores da lei, mas outros não podem ver uma câmera de TV ou um microfone
para logo procurar os holofotes e dar opiniões fora dos autos dos processos. Em
face de tudo isso, não dá para a população concordar que a maior punição para
um juiz que tenha praticado algum crime receba o “castigo” de não ter mais de
trabalhar e receba integralmente seus polpudos vencimentos. A ministra Cármem
Lúcia, presidente do STF, afirmou que o clamor do povo por Justiça não seria
ignorado pelo Supremo. É isso que este mesmo povo espera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não saia do Blog sem deixar seu comentário