O presidente Michel
Temer está sendo bastante ingrato com o Rio de Janeiro, um estado que mais
colaborou para que esteja hoje no cargo. Afinal, quem votou em Dilma Rousseff
em 2014 também votou nele para vice-presidente. Por mais que os petistas
aleguem que Temer não teve votos, quando o número 13 era digitado aparecia na
tela da urna eletrônica o rosto e o nome dele, e quando a tecla verde “confirma”
era acionada, eles estavam votando em Temer. E onde está a ingratidão do
presidente da República? Está no total descaso com a segurança dos cidadãos do
Estado. O orçamento da União prevê para o exercício de 2017 uma dotação de R$
40 milhões para o combate à criminalidade, mas passados que sete meses do ano
foram repassados apenas R$ 503 mil – é isso mesmo, meio milhão de reais –,
significando 1,2% do valor previsto. E tem mais. O governador Pezão até hoje
não utilizou nem esta “merreca” num momento. Ele já demonstrou que pouco está
se importando com a segurança do povo que governa quando se compara a dotação
orçamentária para combate à criminalidade em 2014 era de R$ 277 milhões e 400
mil com a do corrente exercício, orçada em R$ 74 milhões e 200 mil. Isso quando
o crescimento da violência cresce assustadoramente com as pessoas passando a
ter medo de sair pelo risco de assaltos e até assassinatos. Quase 90 policiais
já foram executados nos primeiros sete meses do ano. Além de mal remunerados,
os policiais do Rio de Janeiro enfrentam os bandidos com as armas de pouca
qualidade, eles com armamento de última geração;
Espantoso é que ainda
temos que assistir um espetáculo ridículo do governador Pezão anunciando o presidente Michel Temer
autorizara o envio de soldados da Força Nacional de Segurança para reforçar a
segurança principalmente da Capital do Estado. Ele estava tão por fora do que
acontece no seu governo, que não sabia que o reforço já está no Rio há vários
dias. Nada está tão ruim que não possa piorar. O presidente Michel Temer gastou
milhões de reais comprando votos de deputados na Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) daquela Casa Legislativa para livrá-lo da abertura da apreciação
pelo plenário da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) de corrupção
passiva e lavagem de dinheiro. Certamente serão muitos mais milhões de reais. que
poderiam ser destinados à segurança dos cidadãos fluminenses.
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