Mais uma
esperança de regularização de suas vidas aparece para os servidores públicos do
RJ. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acertou com
o Governo do Estado do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, os detalhes da
operação de crédito para socorrer as finanças estaduais, o que deve ser
concluído em um prazo de 60 a 90 dias, ou seja, não será tão em breve como
anunciou o governador Pezão. A complexa operação financeira foi desenhada para,
em caráter emergencial, regularizar a folha de pagamento dos servidores
estaduais, que estão sem os salários de maio e junho – na semana que vem também
vencem os salários de julho – além do 13º salário do ano passado. De acordo como
Executivo fluminense, na previsão mais otimista, a dívida com os trabalhadores
só será quitada em setembro. A transação, que faz parte do RRFE (Regime de
Recuperação Fiscal dos Estados), tem duas fases. Para dar celeridade ao
processo, o RJ ainda depende da homologação do acordo. O pedido formal de
adesão será apresentado na próxima segunda-feira, dia 31;
Segundo o
presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, o banco terá participação
"módica" na operação de crédito de até R$ 3,5 bilhões ao Estado do
Rio, mas, numa etapa posterior, deverá participar da privatização da Cedae, e a
participação acionária do banco nessa etapa posterior, será "minoritária a
relevante", poderá chegar a 49%. No futuro, a intenção do BNDES é
desestatizar a empresa. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência,
Moreira Franco, anunciou o desenho da operação, após reunião entre autoridades
do Governo Federal, do Governo do Rio e do BNDES, ressaltando que o empréstimo
é uma operação de mercado, com bancos privados, e que o BNDES participa dessa
operação, o que dá consistência à operação.
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